Publicado em 8 de agosto de 2022 às 18:47
Como uma empresa pode influenciar todo o desenvolvimento de uma região? Em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, a atuação da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, é um case de sucesso e traz respostas a esta pergunta. >
A empresa mantém no Estado uma fábrica de celulose com capacidade de produzir 2,3 milhões de toneladas/ano, em Aracruz, e uma unidade de conversão de papéis higiênicos, em Cachoeiro de Itapemirim, com capacidade para produzir 30 mil toneladas/ano, o que equivale a uma produção diária de 15 mil fardos ou 1 milhão de rolos.>
Em 2021, em Aracruz, foram pagos R$ 16,8 milhões em impostos, referentes ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e ao Imposto Predial e Território Urbano (IPTU). Além de um gasto de R$ 539,65 milhões com aquisição de bens e serviços e mais R$ 28,7 milhões em malha viária no Espírito Santo.>
“A Suzano tem papel fundamental para o desenvolvimento da região, gerando renda para Aracruz e o Estado e promovendo oportunidades e postos de trabalho”, destaca José Eduardo Faria, secretário de desenvolvimento de Aracruz. >
>
Com essa atuação, a Suzano gera cerca de 4.800 empregos diretos no Espírito Santo (próprios e terceiros) e mantém um robusto programa de investimentos sociais e ecológicos, com projetos que envolvem desde o fortalecimento da agricultura familiar ao reflorestamento e preservação de espécies.>
No município de Aracruz existem 17.285 hectares de áreas de preservação, incluindo seis Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs) que possuem 3.337 hectares.>
Esse termo surgiu com o desenvolvimento de padrões para a certificação do manejo florestal e se refere às áreas que possuem valores considerados excepcionais ou críticos para a conservação da diversidade de espécies, manutenção de ecossistemas ameaçados, promoção de serviços ambientais e necessidades e valores das comunidades.>
“As Áreas de Alto Valor de Conservação abrigam grande diversidade de espécies, sendo que muitas delas ocorrem somente nesses locais, e que estão sob grande ameaça por conta das atividades humanas, como os desmatamentos e incêndios. A Suzano tem uma série de projetos e ações voltados para a conservação ambiental, alinhados a uma política de desmatamento zero. Nossa matéria-prima advém de plantações realizadas exclusivamente em áreas já anteriormente antropizadas por outros usos”, explica Diomar Biasutti, coordenador de Meio Ambiente Florestal da empresa.>
Dentre as AAVCs se destaca a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Restinga de Aracruz, que é protegida conforme o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).>
A RPPN Restinga de Aracruz é um fragmento representativo de um ecossistema ameaçado de extinção, a Restinga Arbórea, e abriga uma considerável riqueza de espécies de plantas, aves e mamíferos, com potencial para investigação dos processos ecológicos pouco conhecidos que determinam a dinâmica das comunidades naturais desta região.>
Entre as espécies ameaçadas já identificadas nessa área estão a onça-parda (Puma concolor), o macaco-prego (Sapajus nigritus), o papagaio chauá (Amazona rhodocorytha) e a espécie de árvore canela-nativo (Rhodostemonodaphne capixabensis).>
A Suzano é a principal mantenedora do Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias), localizado em Aracruz em área cedida em comodato pela empresa.>
Fundado em 1993 com a finalidade de reintroduzir em seu habitat natural os animais apreendidos pelos órgãos de fiscalização ou entregues por particulares, o Centro tem importante papel na conservação da biodiversidade, no combate ao tráfico ilegal da fauna brasileira e na conscientização ambiental.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta