Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

VAR demora 14 minutos para analisar lance de impedimento em clássico

O lance que seria o primeiro gol do Sport diante do Santa Cruz, aos 17 minutos do segundo tempo, só foi definido aos 31 minutos com a anulação do gol, o que irritou os mais de 45 mil torcedores presentes na Arena Pernambuco

Publicado em 18/03/2024 às 12h01
Sport e Santa Cruz disputaram clássico com arbitragem confusa
Sport e Santa Cruz disputaram clássico com arbitragem confusa. Crédito: Rafael Vieira/Agif

Incríveis 14 minutos foram necessários para o VAR decidir um lance de impedimento no clássico pernambucano entre Sport e Santa Cruz. O lance que seria o primeiro gol do Sport, aos 17 minutos do segundo tempo, só foi definido aos 31 minutos com a anulação do gol, o que irritou os mais de 45 mil torcedores presentes na Arena Pernambuco. Tamanha ineficiência após seis anos da implantação do VAR no futebol brasileiro é reflexo da péssima gestão que perdura anos na nossa arbitragem.

O VAR também entrou em ação, e dessa vez com eficiência, no clássico carioca entre Flamengo e Fluminense no Maracanã. No lance que seria o gol do Flamengo no jogo terminado 0 a 0, houve falta no atacante Keno, do Fluminense e, no contra-ataque, o Flamengo marcou o gol com Pedro.

Após ser chamado pelo VAR, o árbitro Wagner Magalhães invalidou o lance e marcou falta da defesa rubro-negra. A pergunta é: como o árbitro que estava bem próximo ao lance não marcou a falta no campo na hora da jogada?

Na outra semifinal, no jogo entre Nova Iguaçu e Vasco, o VAR também salvou o árbitro Yuri Heleno, que marcou pênalti contra o Vasco e, mesmo a dois metros do lance, interpretou erradamente a bola que tocou na mão do lateral esquerdo Lucas Piton. Na revisão no VAR, ele viu que a mão estava colada ao corpo, “desmarcou” o pênalti e retirou o cartão amarelo do defensor vascaíno.

Capixabão

Pelo Capixabão, diferentemente do jogo de ida entre Vitória e Real Noroeste, que teve uma arbitragem confusa, o jogo de volta no qual o Alvianil também venceu, dessa vez por 4 a 2, teve uma ótima arbitragem de Dyógenes Padovani.

O árbitro usou a experiência para controlar o jogo com autoridade, mas com serenidade, aplicando corretamente os cartões e marcando dois pênaltis com precisão. Na reta final das competições, é fundamental escalar os árbitros mais experientes para suportar a pressão dos jogos decisivos.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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