Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Se VAR tivesse funcionando gols de Botafogo e Athletico-PR seriam anulados

Queda de energia no Nilton Santos prejudicou muito a partida, mas protocolo foi seguido à risca pela CBF

Publicado em 23/10/2023 às 15h40
Vista geral do Nilton Santos sem emergia para partida entre Botafogo e Athletico-PR pelo Brasileirão
Vista geral do Nilton Santos sem emergia para partida entre Botafogo e Athletico-PR pelo Brasileirão. Crédito: Thiago Ribeiro/Agif

Cinco quedas de energia, jogo sem VAR e dois gols irregulares marcaram a primeira parte da partida entre Botafogo x Athletico-PR no Nilton Santos, válida pela 28ª rodada do Brasileirão. O jogo que começou no sábado (21), às 21 horas teve que ter sua continuidade no domingo (22), às 15 horas, sem a presença de público para ser completado a partir dos seis minutos do segundo tempo, após o árbitro paulista, Matheus Candançan, paralisar a partida pela quinta vez na noite de sábado.

Enquanto a bola rolou, tivemos um empate em 1 a 1 com dois gols irregulares. Primeiro foi o empurrão de Tiquinho Soares nas costas do zagueiro Heleno, do Furacão, antes de subir de cabeça e marcar o gol do Botafogo. Depois foi o impedimento no gol de Pablo para o Athletico. Lances que, havendo o uso do VAR, certamente seriam anulados.

Falta de energia à parte, todo o protocolo regulamentar foi seguido à risca pela arbitragem que aguardou uma hora - trinta minutos e mais trinta - aguardando a normalização da energia, o que não aconteceu, e a marcação da continuidade do jogo a partir do tempo que foi paralisado por parte da CBF no dia seguinte às 15 horas sem a presença de público.

A partir dessa decisão, a ausência de público passou a ser a discussão, já que o regulamento prevê que nesses casos o torcedor que apresentar o canhoto do ingresso tem direito a assistir ao jogo no estádio. Porém, como tivemos o clássico entre Flamengo e Vasco também no Rio de Janeiro praticamente no mesmo horário, a Polícia Militar não garantiu policiamento no Nilton Santos, o que levou a CBF a fechar os portões do estádio.

No domingo, com a energia e o VAR funcionando e a bola rolando de novo, nada mudou. Permaneceu o empate do dia anterior. 

Boas arbitragens

O clássico carioca, que teve a vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Vasco, foi muito bem disputado,. e com uma ótima arbitragem de Raphael Claus (SP), que deixou o jogo seguir com muita personalidade e controlou muito bem os ânimos com apenas três cartões amarelos, impondo sua autoridade e conquistando o respeito dos jogadores.

Outra boa arbitragem foi a de Wilton Sampaio (GO) na vitória do Bragantino por 1 a 0 sobre o Fluminense. Além do pênalti muito bem marcado no lance que saiu o gol do Bragantino, anulou bem o gol de Cano por impedimento, o que seria o gol de empate do Fluminense e esteve muito bem nas interpretações das faltas sem se impressionar com as costumeiras simulações dos jogadores que insistem em tentar aumentar a gravidade das infrações.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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