Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Neymar faz o que quer na Seleção Brasileira e CBF não faz nada

Em campo, atacante não jogou nada e foi alvo de pipoca dos torcedores. Fora do gramado, teria disparado xingamentos contra o presidente da CBF

Publicado em 16/10/2023 às 17h19
Neymar fez tudo que quis e ninguém o repreendeu
Neymar fez tudo que quis e ninguém o repreendeu. Crédito: Gil Gomes/Agif

A saga de Neymar pelo terceiro cartão amarelo no jogo contra a Venezuela foi muito clara. O árbitro peruano Kevin Ortega, muito fraco na parte disciplinar, teve uma das duas posturas: ou ele é medroso mesmo, ou resolveu inverter a situação e não deu o cartão amarelo, o que, na verdade, foi a maior punição que o jogador recebeu.

Um relato do radialista José Carlos Araújo viralizou nas redes sociais. Ele afirmou que Neymar entrou no túnel que leva ao vestiário no final da partida xingando o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, de todos os nomes possíveis por ter levado o jogo para Cuiabá para, segundo o jogador, fazer média com a federação local.

Neymar, inclusive, foi hostilizado na saída de campo pela torcida, que jogou um saco de pipocas nele. Se isso (ofender o presidente da CBF) aconteceu de fato, e a seleção brasileira fosse administrada de forma séria, ele seria desconvocado no vestiário e nunca mais retornaria à Seleção, mas uma entidade com o histórico da CBF não tomaria uma atitude firme dessas com um jogador que ainda gera muitos dólares para seus cofres nos amistosos da Seleção.

Três coisas ficaram claras no sofrível empate do Brasil contra a Venezuela. Primeiro que Neymar forçou o terceiro cartão amarelo para não ir a Montevidéu e ficar com a filha recém-nascida; segundo que o comando da CBF e da seleção brasileira perderam a autoridade e terceiro que esse time, se não melhorar muito, não passa da primeira fase na próxima Copa do Mundo. Ou seja, o 7 a 1 ainda não acabou.

Arbitragem na Arábia

Os árbitros brasileiros Anderson Daronco e Ramon Abatti foram convocados e apitaram jogos da liga árabe de futebol, que está importando árbitros internacionais, além de jogadores que são astros do futebol como Cristiano Ronaldo e Neymar. O que chamou a atenção foi o cachê pago aos dois árbitros brasileiros quando comparado com o valor recebido para atuar em uma partida da Série A do Campeonato Brasileiro.

Daronco e Ramon Abatti receberam 3 mil libras da Liga Árabe, cerca de R$ 18 mil na cotação atual, enquanto por aqui não o valor não passa de R$ 5 mil por jogo. Além deles, dois árbitros ingleses e o colombiano Wilmar Roldan também apitaram por lá.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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