Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Não há perspectiva de melhora no nível da arbitragem brasileira a curto prazo

Wilson Seneme comanda a Comissão Nacional de Arbitragem de forma que consegue desagradar a todos

Publicado em 18/07/2022 às 03h00
Arbitragem
Árbitros estão insatisfeitos com o tratamento que vêm recebendo da CBF. Crédito: Thiago Ribeiro/AGIF

O estilo Wilson Seneme de dirigir a Comissão Nacional de Arbitragem está conseguindo, em menos de um ano, desagradar a muitos. Entre eles, dirigentes de federações, clubes e os próprios árbitros.

Comandando árbitros que recebem treinamentos via live e são os atores mais mal remunerados do mundo milionário do futebol, de uma CBF que tem orçamento na casa dos bilhões, e não têm direito sequer a sua vinculação de imagem nos contratos financeiros, agora são obrigados pelo novo ditador da comissão de arbitragem a cobrir com fita adesiva os patrocínios vencidos, fora o fato de usarem material reciclado de 2020.

Para completar o desrespeito aos árbitros, a comissão gastou cerca de meio milhão de reais na semana passada em uma reunião de presidentes das comissões estaduais de arbitragem que foram lá com direito a dez minutos de fala. Uma farra, enquanto os árbitros estão recebendo punições constrangedoras toda semana indo para a chamada "geladeira", que é seletiva, ou seja, depende do estado a que o indivíduo pertence e do time contra o qual o erro foi cometido. Assim, não temos nenhuma perspectiva de melhora no nível da arbitragem brasileira a curto prazo.

ATACANTES INDISCIPLINADOS

As punições por parte dos árbitros na aplicação do cartão amarelo para atacantes estão chamando a atenção na Série A do Brasileirão. Gabigol e Hulk, que são atacantes com uma postura de muita reclamação com os árbitros, estão liderando as estatísticas. Enquanto Hulk tem quatro punições com cartão amarelo, Gabigol já recebeu seis cartões amarelos até a metade do campeonato. Os dois, aliás, têm mais advertências que muitos zagueiros na competição.

O time que mais recebeu cartão vermelho foi o Coritiba, incluindo o seu técnico, o paraguaio Gustavo Morinigo, o mais expulso do campeonato até o momento.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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