Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Erros constantes mostram que a arbitragem do futebol carioca está falida

As falhas gritantes do árbitro Bruno Mota no jogo entre Fluminense e Vasco apenas escancaram a crise na arbitragem do Rio de Janeiro

Publicado em 16/02/2024 às 02h00
Clássico foi muito disputado, mas terminou sem gols
Clássico foi muito disputado, mas terminou sem gols. Crédito: Marcelo Goncalves/Fluminense

A crise na arbitragem carioca, anunciada aqui, começou efetivamente quando a Comissão de Arbitragem permitiu que Vasco e Flamengo escalassem o juiz para o clássico entre os dois times. Digo isso, porque a principal atribuição de uma comissão de árbitros é exatamente escalar os profissionais para suas competições, e no momento que abre mão ou se divide essa responsabilidade com os clubes, a comissão perde sua função.

Na coluna que falei sobre esse tema há um questionamento. A comissão vinha escalando os árbitros e não agradou. Passou a dividir a responsabilidade com os clubes e também não agradou. E agora, quem vai escalar os árbitros?

Os erros gritantes do árbitro Bruno Mota no jogo entre Fluminense e Vasco foi o retrato de uma arbitragem falida. Os indisciplinados jogadores do Vasco já reclamavam de tudo aos cinco minutos de jogo. Sem autoridade, o árbitro distribuiu cartões aleatoriamente sem nenhuma condição emocional.

No decorrer do jogo a incapacidade técnica ficou evidente. No final do primeiro tempo o atacante Veggeti sofreu pênalti após cobrança de tiro de canto quando foi agarrado pelo adversário dentro da área. O árbitro, sem saber o que fazer, aguardou o VAR, mas o equipamento saiu do ar exatamente naquele momento e ele encerrou o primeiro tempo.

No segundo tempo, após ficar alimentando “picuinhas” de jogadores se agarrando dentro da área demorou quatro minutos para autorizar uma cobrança de falta e aplicou quatro cartões amarelos e dois vermelhos, sem a menor necessidade. Era só autorizar a cobrança que a “picuinha” parava. No futebol quanto mais a bola rolar, menos confusão tem.

O jogo ainda teve impedimentos e pênaltis contestáveis. O primeiro foi da bola na mão do zagueiro Medel, mas a bola tocou a perna e desviou para a mão: isso não é pênalti. O que não deu para entender mesmo foi o lance em que o atacante Cano rebateu a bola com as duas mãos, dentro de sua própria área, após cobrança de falta pelo Vasco. Explico: a bola foi chutada na direção da sua cabeça, então ele podia tirar a bola de cabeça, mas usou as mãos. Isso é pênalti, e não foi marcado, apesar do VAR alertar o árbitro para o lance.

Capixabão

Pelo Campeonato Capixaba, Porto Vitória e Real Noroeste fizeram um jogo de absurdas 50 faltas, sendo 36 do Real Noroeste. São as chamadas “faltinhas” que minam a equipe adversária, mas que se configura em um antijogo grave que deve ter um combate implacável da arbitragem.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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