Como prevíamos, o rigor aplicado contra o Rio Branco no pênalti marcado a favor do Inter de Limeira no Kleber Andrade, não apareceu no jogo de volta, em Limeira. Isso porque nos acréscimos do primeiro tempo, o centroavante Diego Fernandes foi claramente agarrado na área da Inter quando tentava girar para finalizar a jogada para o gol.
O curioso é que, apesar da falta ser clara, o VAR também não se manifestou chamando o árbitro José Mendonça da Silva (PR) para rever a jogada. São os velhos critérios diferentes que são o grande problema da arbitragem brasileira.
Falta de critério
Os árbitros brasileiros estão confundindo deixar o jogo correr com deixar de marcar faltas claras e duras. Foi assim no empate em 0 a 0 entre Grêmio e Ceará, jogo em que o Aylon, do time cearense, cometeu falta dura por trás em Balbuena, que fraturou a fíbula e vai ter que passar por cirurgia. Mas o árbitro capixaba Davi Lacerda nem cartão amarelo apresentou.
Da mesma forma, no Vasco 2x3 Corinthians, Jair, do Cruz-maltino, deveria receber cartão vermelho após entrada forte no adversário Breno em um lance em que nem falta o árbitro Rodrigo Pereira (PE) marcou.
A arbitragem precisa entender que não existe essa de marcar poucas faltas. Quem faz as faltas são os jogadores e os árbitros têm que cumprir seu papel marcando e punindo de acordo com a gravidade delas.
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