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Condenado a 27 anos de prisão por matar homem em fila no ES

Crime aconteceu em 2022, no Centro de Vitória; vítima aguardava atendimento em um escritório social quando foi surpreendida

Vitória
Publicado em 09/05/2025 às 19h57
Justiça
Crédito: Camilly Napoleão com Adobe Firefly

Uma briga por ciúmes levou a morte de André da Silva Bispo, 34 anos, em uma fila do escritório social da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), no Centro de Vitória, onde aguardava por atendimento. Alvo de tiros, morreu no hospital, cinco dias depois. Na tarde desta sexta-feira (09), a pessoa denunciada pelo crime foi condenada a 27 anos e um mês de prisão.

O assassinato, ocorrido em 7 de dezembro de 2022, foi cometido por Vitor Manoel Farias de Andrade, conhecido como Motoboy. Além da pena, ele terá que pagar uma indenização por danos morais de 100 salários mínimos. Também foi determinada a sua prisão imediata.

Segundo o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), autor da denúncia contra Vitor, ele e a vítima tiveram um desentendimento por ciúmes. Ele acusava André de supostamente ter “dado em cima” de sua esposa em uma festa.

Na ocasião, eles brigaram e foi preciso a ação de outros convidados da festa para separá-los. No dia do crime, Vitor seguia em um carro de aplicativo quando viu André na fila do escritório Social da Sejus. Ele desceu do veículo, foi até o local e atirou contra a vítima. 

“Na sequência, o denunciado corre e entra no veículo que o aguardava, e empreende fuga. Vislumbra-se que o homicídio foi praticado mediante motivo torpe. E por meio que resultou perigo comum, pois cometido na fila do escritório social da Sejus, onde havia várias pessoas aguardando atendimento, bem como numa rua bastante movimentada e em um horário de grande circulação de pessoas”, foi dito na denúncia.

É informado ainda que o crime foi praticado de forma que a vítima não pode se defender. “Uma vez que o denunciado, portando uma arma de fogo, surpreendeu a vítima desarmada, e sem que essa tivesse qualquer chance de defesa ou reação, passou a efetuar disparos de arma de fogo contra ela”.

A defesa de Vitor não foi localizada, mas o espaço segue aberto à sua manifestação. Ao final do julgamento foi informado que vão recorrer contra a decisão.

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