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Erick Musso vai disputar o Senado coligado com partido de Rigoni

O ex-prefeito de Colatina Sérgio Meneguelli foi rifado e Erick desistiu de concorrer ao governo do ES

Vitória
Publicado em 28/07/2022 às 10h35
Erick Musso (Republicanos) é presidente da Assembleia Legislativa
Erick Musso (Republicanos) é presidente da Assembleia Legislativa. Crédito: Tati Beling/Ales

O presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), até então pré-candidato ao governo do Espírito Santo, vai disputar uma vaga no Senado. O ex-prefeito de Colatina Sérgio Meneguelli, que era o nome do partido para o posto, foi rifado, como já se esperava após um telefonema do presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, para o presidente estadual, Roberto Carneiro.

O deputado federal Felipe Rigoni desistiu de concorrer ao Palácio Anchieta e vai tentar a reeleição. Ele comanda o União Brasil no Espírito Santo e há tempos está próximo de Erick. A assessoria de Rigoni convocou uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (28) em que o presidente da Assembleia e o parlamentar vão falar "sobre o posicionamento de ambos no processo eleitoral".

Na quarta (27), ganhou força a tese de que Erick disputaria o Senado, em coligação com o União Brasil, que não lançaria candidato ao Executivo estadual. As coligações foram banidas para a eleição de deputados, mas não para cargos majoritários, como é o caso do de senador.

Erick tem 35 anos, exatamente a idade mínima para que alguém possa concorrer à vaga. Rigoni tem 31.

Como a coluna ressaltou nesta quinta, a disputa pelo Senado é árdua. No páreo, estão o ex-senador Magno Malta (PL) e a senadora Rose de Freitas (MDB). Meneguelli era um sério risco aos dois, principalmente a Magno, uma vez que  poderia tirar votos do ex-senador.

O pedido para eliminar o ex-prefeito de Colatina do pleito partiu de Jair Bolsonaro (PL), de acordo com uma fonte do Republicanos. Assim, o caminho fica mais fácil para Magno, aliado de primeira hora do presidente da República.

Além do União Brasil, Erick conta com os apoios de Patriota e PSC.

Meneguelli, conforme a coluna apurou, já foi avisado sobre a manobra. A ele, deve ser oferecida a "oportunidade" de ser candidato a deputado estadual.

O ex-prefeito já disse que "forças estranhas" tentavam puxar o tapete dele e deu nome aos bois: Magno Malta. O ex-senador negou à coluna ter feito qualquer interferência para tirar Meneguelli do caminho.

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