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Curtas políticas: A decisão de Felipe Rigoni sobre as eleições de 2026

Veja também: Mudanças na Prefeitura de Colatina; comandante da PM vira alvo na Assembleia; Caiado (quase) paz e amor

Vitória
Publicado em 07/11/2025 às 14h50
Secretário de Meio Ambiente do Estado do Espírito Santo
Felipe Rigoni, Secretário de Meio Ambiente do Estado do Espírito Santo. Crédito: Arthur Louzada

O secretário estadual de Meio Ambiente, Felipe Rigoni (União Brasil), contou à coluna que recebeu convites de PSB, Podemos, PSDB, MDB e PSD para se filiar e disputar as eleições de 2026.

Ele ainda não decidiu para qual partido vai migrar, mas já bateu o martelo quanto ao cargo que vai disputar: deputado federal.

Ele também definiu que o partido a ser escolhido tem que, necessariamente, fazer parte da base aliada do governador Renato Casagrande (PSB). Hoje, o PSD não se enquadra oficialmente neste critério.

"Agora tem que ver onde vai ter uma chapa interessante para eu me candidatar", afirmou o secretário de Meio Ambiente.

TENTATIVA

Rigoni ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados de fevereiro de 2019 e 31 de janeiro de 2023 e tentou a reeleição em outubro de 2022, mas não obteve sucesso.

Ele foi eleito, em 2018, pelo PSB, e filiou-se ao União em 2021. Chegou a presidir o partido, mas perdeu força e comando da sigla pouco antes da federação formada entre o União e o Progressistas.

O atual presidente do União é o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos.

MUDANÇAS EM COLATINA

O secretariado do prefeito Renzo Vasconcelos (PSD), em Colatina, vai passar por mudanças. 

Uma delas, a ser publicada na segunda-feira (10),  vai ocorrer na Secretaria de Assuntos Institucionais e Comunicação. O jornalista Eduardo Fachetti vai assumir a pasta no lugar de Geison Uilian de Caio Silva.

No último dia 24, Renzo anunciou outra alteração na equipe, a chegada do Major Balbino como secretário de Transporte, Trânsito e Segurança Pública.

Há expectativa de que outras trocas ocorram em breve.

CAUS NA ASSEMBLEIA

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Douglas Caus, foi alvo de críticas de deputados durante a sessão da Assembleia Legislativa da última segunda-feira (3).

O coro foi puxado por Coronel Weliton (PRD).

"Os delegados tiveram um avanço na tabela de progressão. Os oficiais (da PM), os demais policiais, não", discursou o parlamentar.

A insatisfação, basicamente, tem a ver com reivindicações de reajuste salarial. E sobrou para o coronel Caus.

 "Está faltando humildade do comandante-geral. Ele está sendo omisso em relação ao que aconteceu (a correção que beneficiou policiais civis). Da forma que está, o comandante colocando câmeras nas unidades para vigiar os policiais militares, ao invés de estar vigiando os bandidos, nós vamos avançar", bradou Weliton.

Como coronel da reserva da PM, o próprio deputado também seria contemplado com um eventual reajuste concedido a policiais militares.

CAUS NAS URNAS?  

Mas há mais nesta história. Durante aparte feito ao discurso de Weliton, o deputado Alcântaro Filho (Republicanos) também criticou Caus.

Chamou o comandante de "blogueiro", "gravando vídeo para TikTok" e, logo em seguida revelou o motivo incômodo: De acordo com Alcântaro, Douglas Caus quer "se promover para ser candidato a deputado na próxima eleição".

Lucas Polese (PL) e Danilo Bahiense (PL) também criticaram o comandante da PM, em tom similar ao de Alcântaro.

SEM RESPOSTA

A coluna entrou em contato com Caus, que não se manifestou a respeito das declarações dos parlamentares.

O comandante-geral também não respondeu se pretende mesmo disputar as eleições de 2026.

CAIADO (QUASE) PAZ E AMOR

Ao conceder entrevista como pré-candidato à Presidência da República, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), fez críticas agressivas ao governo Lula (PT). 

Antes, porém, de subir ao palco do Fórum Liberdade e Democracia, em Vitória, na quinta-feira (6), Caiado pregou que o debate político não descambe para a baixaria.

"O (Renato) Casagrande e eu podemos ir à tribuna do Congresso Nacional e dizer o contrário, mas na ideia, no conteúdo, na capacidade convencimento. Se eu tiver maior capacidade, o painel (de votação) vai dar a vitória para mim. Se ele tiver mais do que eu, a vitória é dele. Essa é a democracia", afirmou.

"Divergências você tem do ponto de vista de como deverá ser a matéria, isso não é para levar você ter um enfrentamento físico com pessoa", completou o governador de Goiás, então ao lado de Casagrande. 

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