O Sindicato dos Comerciários do Espírito Santo (Sindicomerciários) afirmou que o comércio corre o risco de fechar em todo o Estado neste domingo (2/11), incluindo supermercados, shopping centers e comércio de rua.
Segundo a entidade, os trabalhadores e a Federação do Comércio (Fecomércio-ES) ainda não chegaram a um acordo sobre a Convenção Coletiva que rege o trabalho de cerca de 180 mil empregados, e cuja validade se encerra nesta sexta-feira (31).
“Esse instrumento tem vigência anual e sua validade se encerra nesta sexta-feira, dia 31, data-base da categoria, tornando sem efeito a autorização, por meio do Sindicato, do trabalho no comércio capixaba nos feriados nacionais, estaduais e municipais”, diz nota do Sindicomerciários.
O impasse nas negociações, de acordo com o Sindicato dos Comerciários, decorre da não concessão, pelas empresas, do tíquete-alimentação, “uma reivindicação histórica dos comerciários capixabas e firmemente defendida pelo Sindicato”, destaca a entidade dos trabalhadores.
“Na última rodada entre o Sindicomerciários e a Federação do Comércio, realizada na quarta-feira (29), o setor patronal não apresentou qualquer proposta capaz de fazer avançar o processo. Não foi agendada nova data para a retomada das negociações”, complementa a nota.
O Sindicomerciários diz que a direção da entidade encontra-se reunida para avaliar os próximos passos, que poderão ser decididos em assembleia extraordinária. “A categoria comerciária acompanha os desdobramentos das discussões e não descarta cruzar os braços em todo o Estado para garantir o benefício”, diz o sindicato dos trabalhadores.
O QUE DIZ A FECOMÉRCIO
Indagado pela coluna se o comércio corre o risco de fechar neste domingo, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do ES (Fecomércio-ES), Idalberto Moro, explicou que houve várias reuniões e que as negociações estão sendo encaminhadas com o Sindicato dos Comerciários.
“A Fecomércio não trabalha com essa expectativa de fechamento do comércio neste domingo no Espírito Santo”, afirmou Moro.
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