Quando o assunto é cuidado com a pele, a Coreia do Sul tem mostrado que está anos à frente. Lá, a beleza é tratada como um investimento em bem-estar e autoestima, e não como um luxo. É dessa visão que nasce o chamado K-beauty (Korean Beauty), um movimento que vai muito além de produtos bonitos ou embalagens coloridas. Ele representa uma forma inovadora e eficaz de cuidar da pele, com base em ciência, tecnologia e prevenção.
Nos últimos anos, temos visto o quanto essa abordagem tem influenciado o mundo, e agora, chegou com mais força ao Brasil. Tenho acompanhado de perto essas inovações e posso afirmar: há muito o que aprender com o que vem de lá.
Entre as novidades que chegaram recentemente aos consultórios, destaco três que chamaram minha atenção não só pelos resultados, mas pela forma mais gentil e moderna com que tratam a pele.
O Lha La Peel, por exemplo, já é o novo queridinho entre as celebridades internacionais como Demi Moore e Lady Gaga. Ele é um peeling químico que utiliza o LHA (Lipo-Hidroxi-Ácido), uma versão mais avançada do ácido salicílico. A grande vantagem é que promove uma esfoliação profunda, mas sem irritar ou descamar a pele. É ideal para quem busca resultados rápidos com menos efeitos indesejados como os demais peelings costumam causar.
Outro tratamento que vale ficar de olho é os Nanogolds, que são uma solução de nanopartículas revestidas em ouro com alto poder de penetração na pele. Elas podem ser associadas com os lasers fracionados para combater graus elevados de acne e melasma, com melhora visível já nas primeiras sessões. É interessante ver como a nanotecnologia pode ser usada de forma tão precisa e promissora, uma tendência cada dia mais presente.
E por fim, um avanço que já está entre os queridinhos dos dermatos e que acabou de chegar ao Brasil: o Eladerm, uma nova geração de radiofrequência microagulhada. Quem já ouviu falar do Morpheus, muito popular entre celebridades, sabe o quanto esse tipo de tratamento é eficaz, mas também o quanto pode ser doloroso. Muitas vezes, inclusive, exigia ser feito em centro cirúrgico, com anestesia.
O diferencial desse novo equipamento está justamente aí: com o uso de gás criogênico e um sistema a vácuo, ele permite um procedimento mais seguro e confortável, sem abrir mão dos resultados. É um exemplo de como a tecnologia pode evoluir para beneficiar o paciente, e não apenas impressionar pelo efeito final.
O K-beauty veio para ficar, e não só por ser tendência. Ele traz uma mensagem importante: cuidar da pele pode ser um processo mais gentil, eficiente e seguro. E nós, profissionais da dermatologia, temos muito a ganhar ao abrir espaço para essas novidades, sempre com olhar crítico, mas também com curiosidade.
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