A apresentadora Xuxa já revelou que foi diagnosticada com alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície. O assunto chamou atenção não apenas por envolver uma figura pública muito querida, mas por trazer luz a uma condição que, embora mais associada aos homens, afeta um número expressivo de mulheres e, muitas vezes, em silêncio, por vergonha ou falta de informação.
A alopecia feminina pode surgir por diferentes causas: alterações hormonais, predisposição genética, estresse, doenças autoimunes, uso de medicamentos, entre outras. Existem vários tipos de alopecia, sendo a androgenética apenas uma delas. Por isso, o diagnóstico correto é fundamental para direcionar o tratamento adequado.
Xuxa optou por um transplante capilar. Mas é importante lembrar que existem diversos tratamentos clínicos e medicamentosos, com excelentes resultados, especialmente quando iniciados nas fases iniciais da queda de cabelo.
No consultório, costumo utilizar uma abordagem individualizada, que pode incluir desde o uso de produtos e medicamentos orais até procedimentos mais modernos e minimamente invasivos. Um dos que mais realizo atualmente é a combinação do laser de thulium com a aplicação de exossomos capilares, pequenas partículas com alto potencial de regeneração celular.
Esse protocolo é feito com uma tecnologia chamada drug delivery por eletroporação, que utiliza uma pistola específica para depositar os ativos diretamente nas camadas mais profundas do couro cabeludo. Assim como a maioria das tecnologias atuais, essa não causa dor, nem sangramento e não exige nenhum tempo de recuperação. A abertura temporária dos poros permite que os ativos penetrem com maior eficiência, potencializando os resultados.
É muito importante reforçarmos que a queda de cabelo não deve ser ignorada. Ao perceber o afinamento dos fios, perda de volume ou falhas, o ideal é procurar um dermatologista o quanto antes. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maior a chance de recuperar os fios e evitar danos permanentes.
O caso de Xuxa nos ajuda a quebrar tabus e mostrar que a alopecia feminina existe e é mais comum do que pensamos, mas tem ótimas opções de tratamento. Cuidar da saúde capilar também é cuidar da autoestima e do bem-estar.
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