Karina Mazzini é dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia com mais de 30 anos de experiência. Neste espaço vai trazer para os capixabas as maiores novidades e tendências da área da saúde e beleza.

Protetor solar físico e químico: entenda a diferença e como escolher

Com a radiação ultravioleta (UV) cada dia mais intensa, a escolha do protetor solar adequado passou a ser uma preocupação importante

Vitória
Publicado em 25/01/2025 às 10h27
Mulher usando protetor solar
A escolha entre protetor solar físico e químico depende de diversos fatores. Crédito: Shutterstock/ veronaStudio

proteção solar é um dos pilares fundamentais para a saúde da pele. Com a radiação ultravioleta (UV) cada dia mais intensa, a escolha do protetor solar adequado passou a ser uma preocupação importante. Temos muitas opções no mercado, temos os protetores solares físicos e os químicos, mas, afinal, qual a diferença entre eles? E como escolher o mais adequado para cada tipo de pele?

Os protetores solares físicos, também conhecidos como minerais, contêm ingredientes como óxido de zinco e dióxido de titânio. Esses compostos atuam como uma barreira física que reflete e dispersa os raios UV, evitando que eles penetrem na pele. Uma das principais vantagens desses protetores é a sua eficácia imediata; ao serem aplicados, já oferecem proteção. Além disso, são menos propensos a causar irritações, sendo ideais para peles sensíveis e para crianças.

Contudo, os protetores físicos podem deixar aquele resíduo esbranquiçado na pele, o que desagrada muita gente. É importante também lembrar que, embora ofereçam proteção contra os raios UVA e UVB, sua durabilidade pode ser menor em situações de suor intenso ou exposição à água. Talvez você tenha que reaplicá-lo com mais frequência. 

Por outro lado, os protetores solares químicos contém filtros solares que absorvem a radiação UV e convertem em calor, que é então liberado pela pele. Ingredientes comuns incluem avobenzona, octisalato e octocrileno. Esses produtos costumam ter uma textura um pouco mais leve e são mais facilmente absorvidos, por isso muitos preferem eles para uso diário.

Para quem tem a pele muito sensível, os protetores químicos podem causar reações alérgicas. Não é uma regra, mas pode acontecer. Além disso, é necessário aplicá-los cerca de 20 a 30 minutos antes da exposição ao sol para garantir sua eficácia, já que a proteção não é imediata. 

A escolha entre protetor solar físico e químico depende de diversos fatores, incluindo tipo de pele, nível de atividade e preferências pessoais. Para peles sensíveis ou com condições como rosácea, o protetor físico é geralmente a melhor opção. Para quem busca uma textura mais leve e não tem histórico de alergias, o protetor químico é ótimo.

Independentemente da escolha, é importante aplicar o produto generosamente e reaplicá-lo a cada duas horas, ou após nadar ou suar. Além disso, é sempre bom evitar se expor ao sol nos horários de pico de radiação UV, que é de 09h às 16h..

O que posso dizer é que tanto os protetores solares físicos quanto os químicos têm suas vantagens e desvantagens. O segredo para se proteger do sol é entender as necessidades da sua pele e adotar hábitos saudáveis. Consultar um dermatologista também é uma excelente forma de garantir que você está fazendo a escolha certa para proteger sua pele dos danos solares.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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