Hoje em dia, ter um carro não significa necessariamente comprá-lo à vista. O mercado oferece diferentes caminhos e os mais comuns são financiamento, consórcio ou assinatura. Cada opção tem suas vantagens e desvantagens, e o que vai definir a escolha é a necessidade e o momento de vida de cada pessoa.
No financiamento, a lógica é simples: você dá uma entrada e paga o restante em parcelas mensais. A vantagem é que você já sai de carro novo praticamente no mesmo dia. Mas o detalhe é que existem juros e, dependendo do prazo escolhido, o valor final pode ficar bem mais caro.
Exemplo: um carro de R$ 120 mil, se for financiado em 60 vezes com uma taxa média de mercado, pode acabar custando R$ 160 mil ou até mais no fim das contas. Essa modalidade é a mais usada por quem tem necessidade imediata de adquirir um carro, seja para trabalhar, seja para uso pessoal.
O consórcio funciona de outra maneira. Você entra em um grupo de pessoas com o mesmo objetivo e paga parcelas mensais sem juros, apenas com uma taxa de administração. O ponto é que você só recebe a carta de crédito para comprar o carro quando for contemplado, por sorteio ou por lance, que é como se fosse uma entrada para que ocorra a contemplação da carta de consórcio.
Exemplo: alguém entra num consórcio de R$ 100 mil pagando R$ 1.500 por mês. Pode ser sorteado logo no começo e já pegar o carro, mas também pode levar anos até ser contemplado. Ou a pessoa dá um lance de R$ 30 mil e consegue ser contemplada podendo, assim, pegar o carro de forma imediata.
Lembrando que, mesmo dando o lance, não há garantia de contemplação. visto que se alguém do grupo der um lance de maior valor, essa pessoa é que será contemplada. É uma boa opção para quem tem paciência, quer planejar a compra e fugir dos juros altos do financiamento.
A assinatura de carro é a modalidade mais nova e que vem crescendo bastante. Funciona como uma espécie de aluguel de longo prazo: você paga uma mensalidade e já está incluso seguro, IPVA, manutenção e até troca de pneus em alguns planos. Você só abastece e dirige.
Exemplo: um SUV que custaria em torno de R$ 180 mil para comprar pode ser assinado por algo perto de R$ 4 mil a R$ 6 mil por mês, dependendo do pacote e da quilometragem.
No fim do contrato, que geralmente varia de 12 a 36 meses, você devolve o carro ou troca por outro zero. O ponto negativo é que o carro nunca vai ser seu, mas é uma mobilidade viável e prática para quem não valoriza o fato de ser dono do carro. No fim, não existe resposta pronta sobre qual caminho é o melhor.
O financiamento é indicado para quem precisa do carro agora e não consegue esperar. O consórcio é para quem tem disciplina e pode planejar a compra com calma. E a assinatura é para quem busca mais praticidade no sentido de não se preocupar com manutenções e custos de impostos vinculados ao carro, além do fato de não fazer questão de ter o bem como propriedade.
O importante é colocar tudo no papel, comparar os valores e entender qual dessas opções se encaixa melhor no seu estilo de vida e no seu bolso
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