Jornalista de A Gazeta há 10 anos, está à frente da editoria de Esportes desde 2016. Como colunista, traz os bastidores e as análises dos principais acontecimentos esportivos no Espírito Santo e no Brasil

Título da Libertadores sobe o Fluminense de patamar e premia o bom futebol

Com base na filosofia de jogo de Fernando Diniz, o Tricolor opta por ter a bola, por jogar sempre no ataque e de buscar o gol em todo o tempo. O Flu não se intimidou diante de um gigante Boca Juniors e conquistou o título com muitos méritos

John Kennedy marcou o gol que garantiu o título da Libertadores para o Fluminense
John Kennedy marcou o gol que garantiu o título da Libertadores para o Fluminense. Crédito: Paulo Souza/Divulgação

Foi com uma dose de sofrimento que nem precisava. Mas o Fluminense finalmente é campeão da Libertadores da América. O Tricolor Carioca precisou da prorrogação e conseguiu derrotar o Boca Juniors por 2 a 1 na noite deste sábado (4), no Maracanã. A taça da Libertadores não falta mais na galeria de troféus das Laranjeiras.

O título do Fluminense é incontestável. O triunfo sobre um gigante rival argentino veio para coroar uma trajetória complexa, mas que é irretocável. Teve dificuldades na hora de garantir a classificação, mas os momentos marcantes gritam muito mais alto. Goleada no poderoso River Plate, domínio sobre o perigoso Olímpia, classificação em circunstâncias adversas frente ao Internacional em pleno Beira-Rio. Tudo isso para culminar na festa diante de seu torcedor no Maracanã.

Venceu o melhor. Venceu quem prioriza jogar futebol e não tem medo de arriscar. Esta Libertadores também faz muito bem a Fernando Diniz, que tira um peso de carga de caminhão das costas. Se era contestado por não ter títulos expressivos, não será mais. Sua filosofia de jogo conduziu o Flu ao feito histórico.

Diante do Boca Juniors, o Fluminense não inventou e manteve seu estilo. O Tricolor teve a bola e comandou as ações durante os primeiros 12 minutos de jogo. O Boca apenas assistiu, e só depois conseguiu entrar no jogo, mas ainda assim foi dominado. No primeiro tempo, o inevitável German Cano marcou seu 13º gol na competição e abriu o caminho para a vitória.

Na segunda etapa, como esperado para uma final, o Tricolor não se lançou totalmente ao ataque, o que acabou colocando o Boca mais no jogo, e o empate saiu em belo chute do lateral direito Advíncula. Mas veio a prorrogação e John Kennedy decidiu para o Tricolor com um chutaço, após boa jogada trabalhada. 

Festa no Maracanã! Elenco vencedor e torcedor premiado de poder acompanhar de perto a conquista. O Mundial vem aí, mas é papo para uma outra hora. Hoje o torcedor tricolor tem mais é que comemorar. Parabéns, Fluminense!

A Gazeta integra o

Saiba mais

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.

A Gazeta deseja enviar alertas sobre as principais notícias do Espirito Santo.