A proteína tem um papel fundamental na saúde. Além de auxiliar na recuperação dos músculos durante as atividades físicas, ela também influencia no ganho de massa muscular e é parte importante da dieta. Sabendo disso, há quem aposte em suplementos como o Whey Protein para manter as reservas proteicas em dia e para tentar emagrecer. Mas será que funciona?
Sem proteína suficiente, o corpo pode começar a “gastar” energia do próprio músculo. Já quando você consome proteína na medida certa, ela ajuda o corpo a se recuperar mais rápido, evita dor muscular e contribui para o ganho de massa muscular. De acordo com a nutricionista Cris Perrone, para ganhar massa muscular é preciso ter treino de força e o consumo de proteínas para construção e reparação dos tecidos.
O Whey Protein é uma das proteínas mais consumidas por quem busca ganho de massa muscular, emagrecimento ou melhora na recuperação pós treino.
Qual tipo escolher se quero emagrecer?
A verdade é que não há um Whey Protein melhor do que o outro. E sim, o tipo de Whey que mais faz sentido para a sua saúde. Se você não tem intolerância, digestiva, ou uma dieta muito restrita de carboidrato, a sugestão é optar por um Whey concentrado de boa qualidade.
Agora, se você tem intolerância à lactose ou precisa minimizar carboidratos ou gorduras extras, procure optar pelo Whey isolado.
Já o Whey hidrolisado geralmente não é necessário para emagrecimento, a menos que haja indicação clínica especial (má digestão, cirurgia bariátrica, alergia).
Porém, antes de comprar qualquer Whey, a dica mais importante é procurar um profissional adequado para ser orientado de forma correta. Ainda que o Whey Protein não apresente riscos à saúde e possa ser adquirido sem receita médica, o ideal é seguir um acompanhamento nutricional para saber qual a quantidade indicada, quando consumir o Whey e porque acrescentá-lo na alimentação.
“Neste caso, o nutricionista deve determinar o tipo de produto e a quantidade de suplemento que deve ser consumida. Ele poderá auxiliar na escolha da melhor marca, opção custo/benefício de acordo com as necessidades do paciente”, diz a nutricionista capixaba Catiene Chieppe.
Segundo a nutricionista Ana Paula Fidélis, para avaliar a qualidade do Whey Protein, deve-se observar o teor de proteína do soro de leite (mínimo 20 g em uma dose de 30 g do suplemento) e o teor de BCAA (mínimo 5 g em 30 g do suplemento).
“Observar também a presença de corantes e aromas artificiais, açúcares (em suas várias formas, como por exemplo maltodextrina), óleo vegetal (gordura hidrogenada), lactose (as versões isolada e hidrolisada não contém lactose) e adoçantes artificiais (sucralose, ciclamato, aspartame, acessulfame, etc.) nos suplementos. O excesso de aditivos químicos associado a uma alimentação inadequada também pode inibir a quebra de gordura no organismo, prejudicando o emagrecimento e definição”, declarou a profissional.
Tipos de Whey Protein e suas características
O Whey é derivado do soro do leite e existem três principais tipos, que se diferenciam principalmente pelo nível de filtragem, concentração de proteína e quantidade de carboidratos, gorduras e lactose. São eles: o Whey Protein Concentrado (WPC), o Whey Isolado (WPI) e o Whey Hidrosilado (WPH).
Whey Protein Concentrado
O Whey Protein concentrado (WPC) é o Whey mais comum e acessível. Ele possui cerca de 70% a 80% de proteína em sua composição e o restante sendo formado por pequenas quantidades de gordura, carboidratos e lactose. É menos processado e ideal para quem não tem restrições alimentares.
Whey Protein Isolado
O Whey Protein Isolado (WPI) passa por um processo de filtragem mais avançado, resultando em uma composição com mais de 90% de proteína e quantidades muito baixas de lactose, gorduras e carboidratos.
Por isso, é mais indicado para pessoas com intolerância à lactose, pessoas em fase de definição muscular ou precisa de uma proteína de alta pureza e rápida absorção.
Whey Protein Hidrolisado
Por fim, o Whey Protein Hidralisado (WPH) é o mais processado dos três. Ele passa por um processo chamado “hidrólise”, que quebra as proteínas em fragmentos menores, facilitando ainda mais a digestão e a absorção.
É uma opção muito usada por atletas de alta performance ou por pessoas com dificuldades digestivas. Em geral, é o tipo mais caro de Whey Protein, justamente por conta da tecnologia envolvida no seu processamento.
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