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Renovação da concessão da EDP no ES: "agora está no caminho certo", diz CEO

João Marques da Cruz, CEO da EDP Brasil, tem se mostrado animado com o andamento do processo de renovação do contrato da empresa aqui no Estado

Publicado em 08/11/2023 às 13h46
João Marques da Cruz, CEO da EDP
João Marques da Cruz, CEO da EDP. Crédito: Divulgação/EDP

João Marques da Cruz, CEO da EDP Brasil, tem se mostrado animado com o andamento do processo de renovação do contrato de concessão de distribuição de energia elétrica da EDP aqui no Espírito Santo. Trata-se do contrato mais antigo do Brasil depois das privatizações feitas no setor, em meados dos anos 90. Vence em julho de 2025. Caso seja renovado, valerá até julho de 2055. O executivo ainda não dá como certo o acordo com o governo federal, detentor do ativo, mas tem motivos para estar mais animado do que estava no começo do ano.

"Já está posto que não haverá cobrança de outorga (dinheiro pago à União no ato da renovação), já está pacificado. Era um ponto que nos preocupava, já que defendemos o uso integral dos recursos das empresas para investimentos na ampliação e na qualidade do sistema, mas agora está no caminho certo. Compreendemos que não é um processo rápido, o que queremos é algo coerente, como está acontecendo", disse João Marques da Cruz na abertura do Sendi (Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica), o maior evento de distribuição de energia elétrica da América Latina, que está acontecendo no Pavilhão de Carapina. "Além disso, na fase das audiências públicas, recebemos apoios importantes, como do governo do Estado. O sentido é positivo".

João Marques da Cruz não quis antecipar o volume de investimentos que será feito caso a concessão seja renovada, mas disse que a EDP está com o pé no acelerador no Espírito Santo. "Estamos investindo algo perto de R$ 800 milhões por ano em distribuição no Estado e batendo recordes em sequência. Temos de estar preocupados em montar um sistema forte, ainda mais diante dos fenômenos externos cada vez mais fortes e frequentes que estamos observando. Sistema 100% subterrâneo é impossível, mas é possível mais duplicidade e, consequentemente, resiliência".   

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