
Está chegando ao fim uma novela capixaba cheia de reviravoltas. O trecho de mais de 400 quilômetros da BR 101 que corta o Espírito Santo de Norte a Sul, rodovia mais importante do Estado, deve mesmo ficar com a EcoRodovias, dona da concessionária Eco101. A companhia, responsável pela via desde 2013, chegou a devolver o ativo à União, em 2022, alegando desequilíbrios econômicos. Mas, em uma costura até então inédita, o contrato foi renegociado com as bençãos do Tribunal de Contas da União e, agora, é chegada a última etapa: um leilão na B3, aberto a qualquer empresa, será realizado na próxima quinta-feira (26), em São Paulo.
A questão é que tudo já pode estar resolvido desde segunda-feira (23), 12h, quando acabou o prazo para a apresentação de propostas. Pelo o que a coluna apurou com as mais diversas fontes, não apareceram interessados (como, aliás, já era esperado). Assim, salvo alguma reviravolta completamente fora do esquadro, a Eco seguirá no comando da concessão de contrato renovado.
Procurados, EcoRodovias, B3 e Ministério dos Transportes não falaram sobre o assunto.
O acordo fechado no TCU prevê mais 24 anos de concessão e investimentos que superam os R$ 10 bilhões. Serão mais de 172 quilômetros de duplicação, 41 quilômetros de faixas adicionais, 51 quilômetros de contornos e dois pontos de parada para caminhoneiros. Pelo cronograma da Agência Nacional dos Transportes Terrestres, o termo aditivo (o novo contrato de concessão) será assinado até 31 de outubro.
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