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Apesar do juro, incorporadora foca em Vitória e VV e mantém o pé no acelerador

Em 2025 e 2026, a expectativa é de que os juros fiquem acima dos dois dígitos, o que é quase um veneno para o mercado imobiliário, muito dependente de financiamento para se manter rodando

Publicado em 02/05/2025 às 03h50
Imóveis - prédios
Crédito: Carlos Alberto

A Mivita Construtora, uma das mais jovens incorporadoras do Estado, não vai mudar os planos de lançamentos para 2025 e 2026, período em que os juros devem se manter acima dos dois dígitos, o que é quase um veneno para o mercado imobiliário, que é muito dependente de financiamento para se manter rodando. Para isso, a incorporadora aposta na localização e em empreendimentos de alto padrão (menos dependentes de capital de terceiros para se viabilizarem).

Hoje, a empresa tem dois empreendimentos em andamento, com um valor geral de vendas (VGV) de R$ 150 milhões cada um. Até o final de 2025, serão lançados mais dois, com VGV total de R$ 300 milhões. Em 2026, caso o complexo residencial e comercial que será construído na área do antigo Porto do Sol, em Jardim Camburi (comprado pela Mivita no começo de 2023), saia do papel, o VGV total da incorporadora pode bater em R$ 1,5 bilhão.

"Claro que a economia e os rumos políticos nos preocupam, estamos observando tudo isso, mas confiamos muito nas nossas análises de mercado e nos produtos que estamos lançando. Nosso foco está em empreendimentos premium em áreas de Vitória e Vila Velha que são muito procuradas e já enfrentam escassez de terrenos. Muito embora o preço do metro quadrado tenha subido bem nos últimos anos, a demanda segue forte para este tipo de produto. O contexto do mercado explica o cenário", explicou André Pretti, CEO da Mivita.

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