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Há 50 anos, chuva deixou dezenas de pessoas desabrigadas em Vitória

Há 50 anos, chuva deixou dezenas de pessoas desabrigadas em Vitória

Tempestade em 1968 causou o desabamento de várias casas e a inundação de várias ruas. Em Fradinhos, pedra se desprendeu e destruiu residências

Publicado em 28 de fevereiro de 2018 às 19:21

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Carros estacionados em local mais alto durante enchente que atingiu o Centro de Vitória em 1968. (Arquivo)

A seção Há 50 Anos, que republica todos os dias as capas do jornal A GAZETA que foram às bancas exatamente meio século antes, trouxe na edição de 1º de março passado um episódio triste para o Centro de Vitória. No dia 29 de fevereiro de 1968, uma tempestade deixou quase uma centena de pessoas desabrigadas e trouxe uma série de transtornos aos moradores da região.

Com as fortes chuvas, dezenas de residências desabaram em diferentes bairros, e as principais ruas do Centro ficaram inundadas. "Em alguns trechos, o nível da água elevou-se a mais de meio metro, principalmente nas imediações do Parque Moscoso e Praça Costa Pereira, causando vários prejuízos a várias casas comerciais, que tiveram seu interior invadido pela fúria das águas", registrou A Gazeta de 1º de março de 1968.

Nenhuma vítima fatal foi registrada nos seis hospitais de emergência existentes em Vitória naquele ano. Já o Corpo de Bombeiros "teve uma de suas tardes mais movimentadas, prestando socorro às partes atingidas pela catástrofe", diz outro trecho da reportagem. 

A área da Capital que mais sofreu impactos foi o Morro da Fonte Grande, onde mais de uma dezena de barracos desabou. Os moradores tiveram que procurar abrigo na casa de vizinhos e parentes. Outros bairros de Vitória que também sofreram com as chuvas foram Caratoíra, Morro do Quadro, Ilha de Santa Maria, Santa Lúcia e Jucutuquara. Neste último, uma das torres da Igreja São Sebastião caiu sobre uma residência. Em Fradinhos, uma pedra se desprendeu de uma encosta, atingindo várias casas.

Municípios vizinhos também foram afetados. Em São Torquato, Vila Velha, duas casas ruíram, e em Jardim América, Cariacica, parte de uma fábrica de rações desabou. 

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Capa do jornal A Gazeta de 1º de março de 1968. (Reprodução/ A Gazeta)

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