Publicado em 14 de agosto de 2022 às 08:08
- Atualizado há 3 anos
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O tenente da PM Henrique Velozo foi à boate Bahamas, tradicional prostíbulo em São Paulo, após a briga que resultou no assassinato do lutador de jiu-jítsu Leandro Lo no último domingo (7). Imagens de câmeras de segurança mostram o policial entrando na boate às 3h04 e saindo duas horas depois, acompanhado de uma mulher não identificada.>
Os vídeos foram publicados primeiro pela TV Globo e confirmados pelo UOL Esporte junto à Polícia Civil, que investiga o caso. Velozo é o principal suspeito de atirar e matar o lutador, após uma briga durante um show de pagode no Clube Sírio. Segundo testemunhas, o policial atirou na cabeça do lutador após uma troca de provocações e agressões.>
Os investigadores obtiveram relatório de consumo que mostra que o PM pagou por uma garrafa de um litro de uísque e duas doses de gim com energético na Bahamas. A Polícia Civil informou que, depois de visitar o prostíbulo, o tenente passou a manhã e a tarde domingo no motel Astúrias, na zona oeste da capital paulista, de acordo com os registros do estabelecimento.>
Ele seria preso no começo da noite, depois de ter um mandado de prisão decretado pela Justiça. Segundo os amigos que estavam com Leandro Lo durante o show de pagode no Clube Sírio, o PM se aproximou da mesa do lutador e fez provocações. Os dois brigaram, e o tenente foi imobilizado após sofrer um golpe de jiu-jítsu do campeão mundial. Ao se libertar da imobilização, o policial deu um tiro na cabeça do atleta, de acordo com as testemunhas.>
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Velozo era um dos seis policiais armados na casa de shows e teve o nome registrado na portaria do local. O registro ajudou os amigos do lutador a identificarem o PM após o crime.>
De acordo com as comandas de consumo enviadas à polícia pela empresa Keep Young, que organizava o show naquela noite, tanto Leandro quanto Velozo consumiram bebida alcoólica durante o evento O policial gastou R$ 1.835 em gim, energético e água. Já o lutador pagou R$ 1.914 em uísque e energético.>
O UOL Esporte entrou em contato com a defesa de Velozo, mas não havia recebido resposta até a publicação desta reportagem.>
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