Um incêndio atingiu o Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, por volta das 5h desta sexta-feira (08), deixando ao menos 10 mortos entre jogadores das categorias de base e funcionários do clube.
O tio de um dos jogadores da base que estava no alojamento no momento do incêndio criticou a falta de informações prestadas pelo Flamengo.
Sebastião Rodrigues é tio do lateral direito Samuel Thomas Rosa, 16.
Segundo o tio, o último contato com o sobrinho foi na quinta-feira (07) à noite, por meio de mensagem de celular. A família do menino é de São João de Meriti (RJ). O rapaz optava por dormir no alojamento para evitar o deslocamento diário.
Rodrigues falou com a imprensa por volta das 14h30, na porta do CT, quando disse que não tinha informações oficiais do clube. Ele estava acompanhado de um funcionário do Flamengo, que o orientou a não responder perguntas de jornalistas sobre a atuação do clube, que só se manifestou oficialmente quase oito horas depois do incêndio, por meio de um pronunciamento do presidente, Rodolfo Landim.
O tio afirmou que até aquele momento não sabia se o sobrinho tinha sobrevivido ao acidente. Ele partiria para hospitais da região e para o IML em busca de informações.
"Oficialmente, o Samuel está morto. Eu ainda tenho esperança, mas tudo indica que ele não sobreviveu. Se ele tivesse vivo, nós já teríamos sabido. Era um menino especial, que tinha o sonho de ser profissional", disse.
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