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Solidariedade anuncia apoio a Baleia Rossi na Câmara

Solidariedade anuncia apoio a Baleia Rossi na Câmara

O partido chegou a flertar com o candidato Arthur Lira (PP-AL), principal oponente de Rossi, mas desistiu do movimento por causa da proximidade de Lira com o governo de Jair Bolsonaro

Publicado em 18 de janeiro de 2021 às 17:41- Atualizado há 3 anos

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O deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP)
O deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP). (Reprodução Twitter )

A pouco mais de dez dias da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, o Solidariedade declarou apoio à candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) nesta segunda-feira, 18. O partido chegou a flertar com o candidato Arthur Lira (PP-AL), principal oponente de Rossi, mas desistiu do movimento por causa da proximidade de Lira com o governo de Jair Bolsonaro.

Em uma reunião na sede do Solidariedade em São Paulo, com a presença de Rossi e líderes do PT, PV, PSL, Cidadania e Solidariedade, a avaliação foi que o desgaste do governo na condução da pandemia do coronavírus deve atrair mais deputados para o bloco. A candidatura do emedebista foi lançado pelo atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

"Isso fortalece a nossa candidatura", disse Rossi, aos ser questionado sobre a imagem do governo na crise do coronavírus. "Acredito que todo esse bate-cabeça pode ajudar muito no fortalecimento da nossa candidatura."

O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (SP), deu declarações no mesmo sentido, mesmo aos reconhecer que parte da bancada chegou a defender um apoio do partido a Lira. "O que mais pesou foi a aproximação do Arthur Lira com o governo Bolsonaro, isso pediu bastante dentro do partido", disse.

Rossi minimizou a erosão de votos em partidos que declararam apoio à sua candidatura. Levantamento do Estadão mostrou que siglas como DEM e PSDB têm parlamentares que declaram votos ao oponente, e uma vantagem de Lira nos cultos declarados, embora não o suficiente para garantir vitória. Seguindo o candidato, o fenômeno acontece porque ele não aposta na "exposição" dos candidatos.

"É natural que, com a pressão que o governo está fazendo em cima dos parlamentares, mesmo pode parlamentares que prefiram uma Câmara independente às vezes sinalizem para o outro lado, para evitar represálias", disse Rossi.

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