Publicado em 26 de julho de 2021 às 16:45
A secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite, descartou que seja feita a aplicação de terceira dose - ou dose de reforço - de qualquer que seja o imunizante no País. No lugar, Rosana afirmou que a pasta já discute o calendário vacinal do próximo ano, o que será motivo de fórum para discussão entre especialistas brasileiros e comunidade internacional. >
"Não recomendamos ainda terceiras doses de quaisquer que sejam os imunizantes. Essas tratativas são motivos de estudos, de análises, aqui no Ministério, através das nossas Câmaras Técnicas", disse Rosana.>
Durante entrevista coletiva no Ministério da Saúde nesta segunda-feira, 26, a secretária destacou que o governo tem reforçado as campanhas de imunização contra a covid-19 em regiões fronteiriças com o objetivo de obstaculizar a entrada e disseminação da variante Delta - "a maior preocupação do Ministério da Saúde", segundo ela.>
Rosana reforçou a retomada da vacinação de grávidas e puérperas que haviam recebido a primeira dose de vacina da AstraZeneca contra a covid-19, desde que com a intercambialidade das vacinas Em maio, a aplicação da vacina da AstraZeneca no grupo foi suspensa após suspeita de que o imunizante poderia levar a casos de trombose e a óbito.>
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Ao invés da AstraZeneca, Rosana informou que deve ser dada preferência para que o grupo seja vacinado com imunizantes da Pfizer. Segundo ela, já existem estudos mostrando a efetividade desta troca, ou da Coronavac, "que mostra uma boa efetividade". Rosana destacou ainda que não é permitida a intercambialidade em casos "normais". Segundo ela, exceto para grávidas e puérperas, a intercambialidade ainda deve ser considerada como um erro vacinal e ser notificada na plataforma e-SUS Notifica.>
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