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Saiba como identificar um produto pirata

Saiba como identificar um produto pirata

Nos últimos anos, foram quebrados todos os recordes de apreensões de produtos falsos

Publicado em 17 de agosto de 2018 às 13:38

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Brinquedos piratas apreendidos . (Divulgação)

A pirataria é um crime contra a propriedade intelectual e artística, e a sofisticação dos produtos piratas confunde até o mais atento dos consumidores. O Ministério da Justiça, por meio do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), aplica abordagens e metodologias para impedir o aumento desse crime. Nos últimos anos, segundo o Ministério da Justiça, a Receita Federal, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal quebraram todos os recordes de apreensões de produtos falsos, de prisões e de instauração de inquéritos e processos contra falsificadores.

O combate à pirataria foi tema de seminário, no início do mês, promovido pelo CNCP, em parceria com a Frente Parlamentar em Defesa da Propriedade Intelectual e de Combate à Pirataria. O evento, realizado em Curitiba (PR), reuniu profissionais da administração pública e do setor privado em torno da pauta de fortalecimento dos produtos originais e da repressão aos riscos trazidos por produtos piratas ao consumidor e à economia brasileira.

Gabriel Reis Carvalho, do Ministério da Justiça, que representou no seminário o presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Claudenir Brito, enfatizou o prejuízo causado por produtos falsos:

“A pirataria gera impactos nefastos ao país, a começar por colocar em risco a vida e a saúde do consumidor. Além disso, produtos piratas têm menos qualidade que os originais e enfraquecem toda a indústria nacional”.

Listamos abaixo algumas orientações do CNCP com relação aos produtos piratas:

Consumidor — o consumidor é um agente importante no combate à pirataria. É fundamental que desconfie de preços muito baratos, especialmente os que estão muito abaixo do valor médio do objeto. A diferença de preço ocorre porque, além de serem proibidos comercialmente, produtos falsos são feitos com materiais mais baratos e não cumprem com todos os critérios presentes nos produtos originais, muitas vezes comprometendo o prazo de validade da mercadoria e podendo trazer riscos à saúde e à segurança do consumidor.

Dicas — Uma dica importante é conferir a embalagem e o manual de instruções do objeto. Geralmente, os fabricantes de produtos piratas não tomam o cuidado no design da embalagem e do manual de instruções da mercadoria legítima, podendo deixar evidente que o item pode não ser original. Um exemplo é a falta de qualidade na impressão e no tamanho da logomarca presente na caixa de determinado produto. Artigos piratas feitos na China não costumam trazer manual e nem embalagem em português.

Produtos — Testar o produto antes de comprá-lo é fundamental. Saber quais são os principais componentes e funcionalidades do produto autêntico ajuda na escolha. Algumas mercadorias falsas são denunciadas por não ter a mesma qualidade que as originais, como, por exemplo, a resolução de uma câmera fotográfica ou a costura do tecido de uma peça de vestuário.

Compras on-line — Quando a compra de determinado produto é feita on-line é preciso redobrar a atenção com relação à originalidade e autenticidade. Se o objetivo é adquirir algum objeto por meio de plataformas de venda on-line o consumidor deve procurar saber se aquele site é seguro e pesquisar na internet as opiniões dos clientes do estabelecimento escolhido. Algumas marcas expõem os revendedores autorizados nos sites oficiais.

Em sites que são intermediários entre vendedores e consumidores é mais comum encontrar produtos piratas. É bom averiguar se as fotos do anúncio são realmente do objeto que está sendo vendido e como funcionam as políticas de devolução, caso desista da compra.

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