Publicado em 1 de janeiro de 2023 às 15:37
Escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como líder do governo na Câmara, o deputado federal José Guimarães (PT-CE) reafirmou o apoio do Planalto à reeleição dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).>
Segundo Guimarães, os compromissos de Lula serão mantidos e o PT não "criará caminhos" para esvaziar os acordos já feitos. Ele disse que o PT espera ficar com a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a mais importante da Câmara dos Deputados.>
"Temos uma definição já feita antes mesmo do anúncio do ministério, estamos comprometidos com a reeleição do atual presidente. Tanto do Arthur Lira, quanto com o Rodrigo Pacheco. Portanto, nós não vamos criar caminhos que dificultem esse diálogo que foi muito importante para a gente aprovar a PEC [da Transição]", disse Guimarães. "Na nossa opinião, não [há espaço para outros candidatos]. Do PT, não. Nós temos esse compromisso e vamos honrar. Porque palavra dada aqui vale mais do que papel. Vamos discutir agora a formação dos blocos para saber o tamanho de cada legenda na composição de 1º de fevereiro.">
Guimarães disse haver clima para tocar pautas de consenso na Câmara, apesar de os partidos da base de Lula até agora não somarem maioria para mudanças constitucionais. O líder do governo evitou estimar o número de parlamentares na base do petista. >
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"Quero atrair o conjunto do Parlamento para determinados temas de interesse do país. Tem temas que são de interesse do país e evidentemente unem o Parlamento como um todo. A questão fiscal, a reforma tributária, a questão do pacto com os governadores. Tudo isso deve unificar o Parlamento. E ficam aquelas pautas mais específicas, que são muitas vezes divergentes e dependem de maioria ou minoria", afirmou. "Início de governo é sempre muito trabalho. Não é assim, está consolidada a base. Estamos iniciando o governo, tivemos que iniciar o governo antes de tomar posse. E, a partir de segunda-feira (2), é mão na massa, trabalho, articulação e diálogo com o Parlamento, que é o que sabemos fazer.">
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