Publicado em 4 de setembro de 2018 às 01:35
O segundo dia de propaganda dos candidatos ao governo do Estado no horário eleitoral na TV contou com poucas emoções. Numa eleição em que o ex-governador Renato Casagrande (PSB) lidera as intenções de voto com 60,8%, como mostrou pesquisa Futura divulgada no último sábado (1) , a senadora Rose de Freitas (Podemos) ressaltou: Pesquisas não me assustam, não me intimidam. Ao contrário, fortalecem a minha certeza de que a eleição se vence com o povo.>
Ela aparece em segundo no levantamento, com 8,1%. Além da menção a pesquisas, Rose destacou sua atuação parlamentar que, de acordo com ela, garantiu investimentos do governo federal para construir obras que são essenciais. Ao fundo, apareciam fotos de obras, máquinas e veículos, alguns com faixas de agradecimento à senadora.>
Já Casagrande passeou de carro pela Grande Vitória apontando obras de mobilidade urbana que pretende realizar ou pelas quais quer crédito devido à gestão anterior no Palácio Anchieta. Quem estava ao volante era o ex-secretário de Estado da Casa Civil Tyago Hoffmann, que também já foi secretário de Trânsito de Vitória.>
A gente conclui essa obra da Leitão da Silva, afirmou Casagrande, numa promessa, caso eleito, sobre os trabalhos que já duram quatro anos na avenida de Vitória. O programa contou com leves indiretas críticas ao governo atual, com depoimentos de pessoas que reclamavam do trânsito na região metropolitana.>
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BOLSONARO>
Com 3,4% das intenções estimuladas de voto, Carlos Manato (PSL) tenta colar a imagem no correligionário e presidenciável Jair Bolsonaro.>
O capitão da reserva do Exército apareceu sendo chamado de mito e ao lado do próprio Manato. Você que vota em mim, vote também em Carlos Manato para o governo do Estado do Espírito Santo, pediu Bolsonaro. Carlos Manato, um amigo de fé meu, de primeira hora, de todos os momentos dentro da Câmara dos Deputados, descreveu o presidenciável.>
LULA>
Já a candidata do PT, Jackeline Rocha, veiculou, à noite, um programa diferente do que mostrou na última sexta-feira e ainda na tarde de ontem, quando o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-presidente Lula ocuparam boa parte do espaço. Na nova propaganda, Jackeline contou sua própria trajetória, desde a infância, a militância política e a escolha como candidata pelo partido. Haddad e Lula apareceram durante poucos segundos. O narrador do programa diz que é com Lula que Jackeline aprende a governar para grandes maiorias.>
Aridelmo Teixeira (PTB) usou seus 36 segundos para falar de educação e pediu apoio de professores: Aí que entra a valorização dos meus colegas de trabalho: professores, diretores, pais, toda a comunidade acadêmica. Cada professor, um parceiro. Também empresário, sócio da Fucape Business School, ele usa Professor Aridelmo Teixeira como nome de urna. Foi professor da Ufes.>
Também com tempo limitado, 14 segundos, André Moreira (PSOL) repetiu o programa anterior e chamou os eleitores para acompanhar suas propostas nas redes sociais.>
SENADO>
A candidata do PT ao Senado, Célia Tavares, na propaganda de TV veiculada a partir das 13h, fez um programa extraordinário em que só falou do ex-presidente Lula. O narrador afirmou: O TSE cassou ilegalmente a candidatura do Lula. E a própria Célia arrematou: Hoje estão perseguindo Lula. Em breve, podem perseguir você. A própria candidatura ao Senado passou ao largo do horário eleitoral. À noite, a candidata mudou o tom e passou a falar de propostas, como a posição contrária à reforma da Previdência.>
Já Magno Malta (PR) não saiu do script, com afirmações contra o aborto e comparações curiosas, como se alguém roubar um ovinho de tartaruga, ou quebrar esse ovo, é crime inafiançável. A vida humana é que não vale nada.>
O delegado Fabiano Contarato (Rede) adotou um tom mais combativo e apostou no discurso da renovação. Afirmou que foi transferido, por pressões políticas, de diversas delegacias. Cansei de enxugar gelo. Hoje, a impunidade é uma certeza para quem comete crime. O poder político já tirou coisa demais da gente. Está na hora da gente tirar eles de lá, disse.>
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