Publicado em 3 de julho de 2023 às 06:17
O promotor Bruno Vagaes, do MP-PR (Ministério Público do Paraná) é suspeito de agredir e importunar sexualmente Fernanda Barbieri, servidora pública e sua ex-mulher, de acordo com reportagem exibida neste domingo (2) pelo programa Domingo Espetacular, da TV Record.>
Agressões começaram em 2017, após nascimento da filha do casal. Além de socos, Vagaes jogou água quente em Fernanda - entre outras violências.>
Promotor foi condenado por tocar partes íntimas de Fernanda em 2019. Episódio aconteceu quando mulher dirigia e rendeu condenação de três anos e seis meses de reclusão por importunação sexual. Filha do casal estava no carro e tinha dois anos à época.>
Após episódio, esposa pediu medida protetiva contra Vagaes - o que não interrompeu agressões. Por mensagem, promotor chegou a dizer que processo de separação de Fernanda seria realizado na "modalidade sangria" e envolveria sofrimento dela.>
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Vagaes sofre de alcoolismo e transtorno bipolar, de acordo com laudos judiciais. Ele já atuou como promotor em casos de violência doméstica e atualmente se encontra lotado na Promotoria de Justiça de Ibiporã (PR).>
Apesar das denúncias, promotor não foi afastado de suas funções. Uma reunião marcada para esta segunda-feira (3) pelo Conselho Nacional do Ministério Público deve discutir a situação de Vagaes.>
A integralidade das notícias dirigidas por Fernanda Barbieri ao MPPR, revelando práticas de violência doméstica e familiar contra a mulher, com aplicação da Lei Maria da Penha, por parte do Promotor de Justiça Bruno Vagaes, contou - e ainda conta - com as providências cabíveis à Instituição Paranaense, seja pela Corregedoria-Geral, seja pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, seja pelo Conselho Superior do Ministério Público.>
MP-PR, em nota sobre o caso>
Procurada pela reportagem da Record, a defesa de Bruno informou que o promotor não tem contato com Fernanda há mais de três anos.>
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