Publicado em 17 de outubro de 2025 às 14:55
A Polícia Civil de Mato Grosso investiga o vazamento de vídeo em que um padre da paróquia de Nova Maringá, a 392 km de Cuiabá, aparece com a noiva de um fiel da igreja. Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quinta-feira (16) em Nova Maringá e São José do Rio Claro. Entre os itens apreendidos estão celulares, computadores e cartões de memória com possível material relacionado ao caso. Também na quinta, o padre Luciano Braga Simplício foi afastado de suas funções na paróquia.>
O caso veio à tona após a divulgação de um vídeo gravado na casa paroquial de Nova Maringá no domingo (12). Nas imagens, o padre está sem camisa e é confrontado por homens que invadem o local e encontra a mulher, de 21 anos, chorando embaixo da pia do banheiro. A família da mulher procurou a polícia para denunciar o caso após o vazamento dos vídeos na internet. Em áudios, o padre negou qualquer relação com a jovem, afirmando que ela apenas pediu para usar um quarto anexo para tomar banho, pois havia trabalhado na igreja naquela manhã.>
Segundo a Polícia Civil, a investigação apura os crimes de constrangimento ilegal qualificado, praticado mediante violência ou participação de três ou mais pessoas; invasão de domicílio qualificada, praticada no período da noite e com violência; exposição da intimidade e dano psicológico contra a vítima. O cumprimento dos mandados foi conduzido pela delegacia de São José do Rio Claro com o apoio de agentes da delegacia de Tapurah. Os alvos são pessoas próximas ao agora ex-noivo da mulher, que estariam envolvidas na invasão e na captação das imagens.>
A defesa do ex-noivo afirmou, em nota, que ele estava em viagem a trabalho no Rio Grande do Sul quando o vídeo foi gravado, e que tanto ele quanto seus familiares estão à disposição da Polícia Civil para prestar esclarecimentos. "Os acontecimentos que vieram a público tiveram origem em atitudes profundamente reprováveis, marcadas pela quebra de confiança, pelo desrespeito e pela ausência de qualquer senso de responsabilidade moral ou religiosa", disse o advogado Marcio Goliczeski.>
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"A conduta dos envolvidos afrontou valores essenciais não apenas de um relacionamento, mas também de uma comunidade inteira, que se viu traída por quem deveria agir com retidão e exemplo.">
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