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Polícia faz busca e apreensão na Prefeitura de Campo Grande (MS)

Polícia faz busca e apreensão na Prefeitura de Campo Grande (MS)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Policiais da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) cumpriram mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (9) no ga...

Publicado em 10 de agosto de 2022 às 05:01- Atualizado há 2 anos

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Policiais da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) cumpriram mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (9) no gabinete da Prefeitura de Campo Grande (MS) como parte do inquérito policial que investiga o ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), pré-candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul.

Ele é suspeito de abuso sexual contra mulheres que prestaram queixa contra o político. Foram apreendidos computadores no gabinete do ex-prefeito

A investigação ocorre desde o início do mês e aponta suspeitas de assédio, tentativa de estupro e improbidade administrativa.

O ex-prefeito nega as acusações e diz ser vítima de uma tentativa de ataque contra sua candidatura.

Em nota, Trad disse que a operação vai favorecer sua defesa, "mesmo feita de forma midiática, com presença de diversas viaturas da polícia".

Segundo ele, a ação policial vai comprovar que algumas das supostas vítimas nunca estiveram na prefeitura, "evidenciando a armação em curso".

Os relatos apontam para fatos que teriam ocorrido nos últimos dois anos, alguns deles dentro do gabinete da prefeitura. Segundo as mulheres ouvidas pela Delegacia de Proteção e Defesa da Mulher, o ex-prefeito teria feito promessas de oportunidade de trabalho e de inserção em programas sociais em troca de favores sexuais.

Uma das mulheres diz que Trad colocou as mãos em seus seios sem seu consentimento e tentou fazer com que ela tocasse em seu órgão genital.

Na nota divulgada nesta terça, o ex-prefeito voltou a dizer que é vítima de uma ação orquestrada contra sua candidatura ao Governo do Estado.

Segundo ele, suas advogadas tomaram medidas jurídicas contra o que ele chama de campanha caluniosa.

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"O movimento começou na pré-campanha, quando um grupo que quer minar a candidatura do ex-prefeito cooptou mulheres para prestarem falsas denúncias de assédio sexual", diz a nota. "A defesa tem evidências, registradas por uma das denunciantes em cartório, que comprovam a armação".

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