A Procuradoria-Geral da República denunciou o presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo a Odebrecht. Citado na delação da empreiteira, o parlamentar é acusado de receber propina de R$ 1,8 milhão em espécie para atuar a favor dos interesses da companhia.
Segundo a denúncia, em quatro ocasiões ao longo de 2014, Paulinho cobrou e recebeu "vantagens indevidas" - em troca, teria agido para dissuadir eventuais movimentos grevistas e apoiado a participação privada no setor de saneamento básico, área de interesse da Odebrecht Ambiental.
Paulinho informou que todas as contribuições recebidas da Odebrecht "pelo partido foram regularmente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral".
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