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Pantanal tem julho com maior número de queimadas já registrado

Pantanal tem julho com maior número de queimadas já registrado

Os incêndios no pantanal cresceram cerca de 241% em relação ao mesmo mês de 2019. Em julho, o Programa Queimadas, do Inpe registrou 1.684 focos de calor no local

Publicado em 4 de agosto de 2020 às 17:19

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Aeronaves do Exército e da FAB reforçam o combate aos incêndios que atingem a região de Corumbá, no Pantanal do Mato Grosso do Sul
Aeronaves do Exército e da FAB reforçam o combate aos incêndios que atingem a região de Corumbá, no Pantanal do Mato Grosso do Sul. (Governo do MS/Divulgação / Estadão)

O fogo continua em expansão no pantanal. Após o primeiro semestre com maior número de queimadas no bioma, os focos de incêndio em julho na região são os maiores já registrados desde o início do monitoramento.

Os incêndios no pantanal cresceram cerca de 241% em relação ao mesmo mês de 2019. Em julho, o Programa Queimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), registrou 1.684 focos de calor no pantanal. No mesmo período, em 2019, foram 494.

Além do elevado número total, o crescimento percentual expressivo está entre os três maiores já registrados para o mês.

As chamas avançam mesmo com a proibição, pelo governo federal, por 120 dias, de queimadas no pantanal e na Amazônia (que também teve aumento considerável do fogo em julho).

O recorde de julho se soma aos dos meses de março e abril, que também tiveram os maiores valores de focos de calor já registrados pelo Inpe no bioma.

Nos primeiros seis meses de 2020, o pantanal teve 2.534 focos de incêndio. Antes, o maior valor havia sido registrado em 2009, com 2.216 focos.

Uma análise recente da ONG ICV (Instituto Centro de Vida) mostra que 51% das queimadas no bioma estavam concentradas em propriedades particulares.

A situação de fogo no bioma já levou o governo de Mato Grosso do Sul a decretar situação de emergência. Em Mato Grosso, a fumaça chegou à Cuiabá, capital do estado.

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