Publicado em 10 de janeiro de 2023 às 14:37
O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD), afirmou nesta terça-feira (10) que a 'minoria golpista' que invadiu as sedes dos Três Poderes conseguiu unir ainda mais as instituições, disse que houve um crime e pediu punição individual aos envolvidos. >
"Antes que alguém diga que esses acontecimentos constituíram excessos a manifestações democráticas de vontade popular, eu digo: esses acontecimentos são crimes. E, como crimes, devem ser tratados como tais. Não são excessos de manifestação democrática", disse.>
"São crimes que devem ser punidos. Múltiplos crimes coletivos, mas praticados individualmente. É mais do que a invasão de um prédio, é mais do que uma quebradeira geral", completou o presidente, afirmando que é preciso combater o que motivou as pessoas a tentarem "tomar de assalto a democracia".>
Senador Rodrigo Pacheco (PSD)
Presidente do Congresso FederalO presidente do Congresso afirmou que a Polícia do Senado está incumbida de identificar um a um, e afirmou que a Casa deve instalar uma comissão externa para acompanhar as investigações.>
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O Senado Federal analisa nesta terça a intervenção federal na segurança do Distrito Federal, medida decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo (8), enquanto golpistas invadiam os prédios dos Três Poderes.>
A votação é semipresencial, mas líderes fizeram um apelo para que os senadores voltassem a Brasília e participassem da sessão presencialmente. Na avaliação do Senado, era importante ocupar o plenário e passar a mensagem de que a Casa não foi intimidada pela invasão.>
O decreto de intervenção federal tem força de lei a partir da assinatura do presidente, mas exige aprovação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em regime de urgência. O Congresso pode apenas autorizar ou rejeitar o texto, sem alterações.>
Antes da sessão, o presidente do Congresso caminhou pelo prédio para verificar os estragos, ao lado da diretora-geral, Ilana Trombka, da diretora do museu, Maria Cristina Monteiro, e do diretor da Polícia do Senado, Alessandro Morales. Pacheco estava de férias na França no domingo, mas antecipou a volta.>
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