Publicado em 12 de junho de 2019 às 12:29
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (11), a segunda fase da Operação Octopus para combater fraudes em aposentadorias por idade, por tempo de contribuição e pensões por morte. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Curitiba e em Paranaguá no litoral do Paraná.>
A PF informou que o objetivo desta etapa foi apreender documentos relacionados às fraudes identificadas na primeira fase da ação.>
A Octopus foi deflagrada em 14 de maio de 2019 e identificou que, para obter os benefícios fraudulentos, a organização criminosa criou mais de 800 vínculos empregatícios fictícios.>
A Federal informou que as investigações começaram em 2017, a partir de denúncias recebidas pela Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.>
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Durante a primeira fase, relata a Polícia, a Inteligência Previdenciária estimou um prejuízo aproximado de R$ 3,7 milhões com o pagamento de 53 benefícios obtidos de forma fraudulenta.>
Segundo a Polícia Federal, um dos principais operadores das fraudes está preso preventivamente. Outro investigado, afirma a PF, também teve a custódia por tempo indeterminado decretada, mas está foragido.>
Os alvos da operação já identificados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato e inserção de dados falsos em sistemas corporativos do governo federal, com penas que podem chegar a 20 anos de prisão.>
O nome Octopus foi escolhido em alusão aos tentáculos do polvo, assemelhando-se ao modus operandi utilizado pela organização criminosa para alcançar seus objetivos.>
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