As entidades de classe da Polícia Federal acreditam que o novo diretor, Rogério Galloro, irá trocar os cargos de direção da corporação, mas ainda irá avaliar caso a caso o que fazer com as superintendências da PF nos estados.
Para os policiais, é "natural" que Galloro troque a direção, porque são cargos diretamente subordinados a ele.
- Acreditamos que o novo diretor-geral deve trocar a diretoria inteira e, no caso das superintendências, vai avaliar ainda nome por nome - afirmou o presidente da Associação dos Delegados da PF (ADPF), Evandir Paiva.
- A troca nas diretorias é certa. Nas superintendências, ainda não - afirmou Luis Antônio Boudens, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).
As mudanças podem afetar, por exemplo, a diretoria de investigação e combate ao crime organizado da PF, atualmente ocupada por Eugênio Ricas, e que é responsável pelas investigações da Lava-Jato. Ainda não há nomes cotados para o cargo.
No caso das superintendências, como as nomeações ocorreram há pouco tempo e demandaram custos de deslocamento de delegados e até de seus familiares para os estados, a expectativa é que Galloro avalie com mais cuidado caso a caso.
O novo diretor da PF ainda não se reuniu com as entidades de classe. Os representantes esperam ser convocados para conversas ainda nesta semana, para expor as principais demandas dos policiais federais e dar sugestões para a nova gestão.
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