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'Nós, mulheres, ficamos 2 mil anos caladas', diz Cármen Lúcia a Dino

'Nós, mulheres, ficamos 2 mil anos caladas', diz Cármen Lúcia a Dino

Julgamento foi retomado nesta quinta-feira (11/9) com voto da ministra para condenar o ex-presidente

Publicado em 12 de setembro de 2025 às 13:30

Durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (11/9), a ministra Cármen Lúcia, única mulher da atual composição do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu a palavra durante seu voto para o ministro Flávio Dino, mas ponderou:

"Desde que seja rápido...porque nós, mulheres, ficamos dois mil anos caladas, nós queremos ter o direito de falar, mas concedo, como sempre."

Dino brincou que tinha feito um voto rápido na terça-feira (9/9) para poder intervir nas falas dos outros ministros.

Cármen Lúcia também destacou que seu voto seria curto.

As declarações acontecem um dia depois do voto longo do ministro Luiz Fux, em uma sessão que durou 13 horas e meia. Fux pontuou que não gostaria de ser interrompido.

Com o voto da ministra, a Primeira Turma do STF formou maioria para condenar Bolsonaro por golpe de Estado e outros quatro crimes.

Acompanhe a cobertura ao vivo na BBC News Brasil.

Julgamento foi retomado nesta quinta-feira (11/9) com voto da ministra para condenar o ex-presidente
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