Ter sido infectado duas ou mais vezes pelo coronavírus e não ter tomado a quarta dose da vacina contra a doença aumentam o risco de covid longa, aponta estudo feito pelo Instituto Todos pela Saúde e pelo Hospital Israelita Albert Einstein divulgado nesta sexta-feira (6). O trabalho aponta ainda que as mulheres são mais afetadas pelos sintomas persistentes, embora a causa desse fenômeno ainda não esteja clara.
Os resultados foram publicados em artigo em formato pré-print na plataforma medRxiv e ainda passará pela revisão de outros pesquisadores. A pesquisa foi realizada com base na análise de dados de mais de 7 mil profissionais de saúde do Einstein infectados pelo SARS-CoV-2 entre 2020 e 2022. Desse total, 1.933 (27,4%) manifestaram a covid longa ante 5.118 (72,6%) que não desenvolveram a condição.
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