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Meteorito é resgatado, mas estado do resto do acervo de museu é incerto

Meteorito é resgatado, mas estado do resto do acervo de museu é incerto

Oficialmente, o museu não confirmou o que foi destruído, mas funcionários temem que itens preciosos tenham sido queimados

Publicado em 4 de setembro de 2018 às 01:08

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Incêndio atingiu, no começo da noite deste domingo (2), o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense. (Tânia Rego/Agência Brasil)

Um dos itens do acervo resgatados dos destroços do Museu Nacional foi o maior meteorito já encontrado no Brasil, o Bendegó, com 5,36 toneladas. A rocha é oriunda de uma região do Sistema Solar entre os planetas Marte e Júpiter e tem cerca de 4,56 bilhões de anos. Foi encontrado em 1784, em Monte Santo, no sertão da Bahia. Na época do achado, era o segundo maior do mundo. Atualmente, ocupa a 16.ª posição. A pedra espacial integra a coleção do Museu Nacional desde 1888. Nesta segunda-feira, 3, foi encontrado pelos bombeiros e identificado por funcionários da UFRJ.

Oficialmente, o Museu não confirmou o que foi destruído. Representantes da instituição consideram leviano esse reconhecimento antes de uma pesquisa rigorosa. Extra-oficialmente, teme-se que as chamas tenham queimado itens preciosos. Entre eles, três múmias egípcias, as ossadas de baleia jubarte e do dinossauro conhecido como "Dinoprata", diários da princesa Isabel, o mobiliário imperial, a coleção de documentos da Imperatriz Teresa Cristina, afrescos de Pompéia. Parte do que foi queimado pertencia ao Museu do Primeiro Reinado.

O crânio de Luzia, o mais antigo do continente, estava desaparecido. Ficava em uma caixa, que ainda não tinha sido localizada nesta segunda-feira, 3.

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