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Menor suspeito de ajudar em massacre de Suzano tem apreensão determinada

Menor suspeito de ajudar em massacre de Suzano tem apreensão determinada

Jovem foi levado ao Instituto Médico Legal e na sequência será encaminhado para o Fórum da cidade

Publicado em 19 de março de 2019 às 12:18

Policiais apreenderam, na manhã desta terça-feira (19), o adolescente suspeito de ajudar a planejar o massacre que terminou com dez mortos na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano. O jovem de 17 anos foi apreendido em casa, será levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Suzano e na sequência para o Fórum da cidade Crédito: Felipe Rau

A Justiça determinou a apreensão na manhã desta terça-feira, 19, do adolescente de 17 anos suspeito de ajudar a planejar o massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo. A decisão é da juíza Erica Marcelina da Cruz, da Vara de Infância e Juventude de Suzano e o pedido foi feito ontem pelo Ministério Público.

O jovem foi levado ao Instituto Médico Legal e na sequência será encaminhado para o Fórum da cidade. Ele deve passar por uma audiência judicial ainda nesta manhã. A audiência será acompanha pelo Ministério Público.

Inicialmente, o pedido de internação provisória é de 45 dias, mas o período será determinado após o depoimento.

A polícia já havia pedido a apreensão do jovem, mas na sexta, 15, ele foi ouvido no Fórum de Suzano e liberado após o Ministério Público não acatar o pedido da polícia. No mesmo dia, a polícia fez uma operação de busca e apreensão na casa do adolescente.

Na segunda-feira, 19, aconteceu uma reunião entre MP e polícia para análise das provas coletadas. No encontro, os investigadores apresentaram documentos e aparelhos eletrônicos levados da casa do adolescente. Segundo a Polícia Civil, a participação do novo suspeito teria ocorrido na fase de preparação. Ele é ex-aluno da Raul Brasil e colega de classe de G.T.M., jovem da mesma idade que supostamente liderou o ataque. 

O ataque deixou 10 mortos e 11 feridos nesta quarta, 13. Cinco das vítimas eram estudantes da Raul Brasil e outras duas eram funcionárias da instituição.

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