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Maia volta à Câmara após isolamento por Covid-19: 'Usarei máscara até vacina'

Maia volta à Câmara após isolamento por Covid-19: "Usarei máscara até vacina"

A posição do presidente da Câmara contrasta com a do presidente Jair Bolsonaro, que já foi visto diversas vezes próximo a outras pessoas sem usar a proteção

Publicado em 9 de outubro de 2020 às 08:48

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Presidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia, concede entrevista coletiva
Presidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia, disse que vai utilizar máscara em todo lugar público que estiver. (Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

Em seu primeiro retorno à Câmara dos Deputados desde a recuperação da Covid-19, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu um relato emocionado sobre o período de "isolamento e sofrimento" enquanto enfrentava a doença e avisou que continuará usando a máscara em locais públicos. "De hoje até a vacina, vou utilizar máscara em todo lugar público que estiver", disse Maia.

No evento de lançamento da agenda legislativa da reforma administrativa, o presidente da Câmara ouviu da senadora Kátia Abreu (PP-TO) que poderia tirar a máscara para falar, uma vez que a estrutura havia sido toda montada respeitando protocolos de distanciamento. Ele mesmo assim manteve a proteção.

"Minha decisão de permanecer com máscara tem a ver com o que eu passei e muitos brasileiros estão passando e vão passar ainda até a vacina. A utilização da máscara é fundamental para que vírus não continue propagando e multiplicando de forma tão forte", disse Maia.

A posição do presidente da Câmara contrasta com a do presidente Jair Bolsonaro, que já foi visto diversas vezes próximo a outras pessoas sem usar a proteção - que é obrigatória em locais públicos no Distrito Federal - e já afirmou que a máscara "tem eficácia quase nula".

Maia não chegou a ser internado para tratar da Covid-19, mas contou que chegou a ter mais de 20% do pulmão afetado pela infecção. "Não é brincadeira, não é uma doença fácil", disse.

Ao agradecer mensagens de apoio que recebeu ao longo de seu período de isolamento, Maia contou que nem sempre pôde respondê-las porque recebeu recomendação médica para repousar, ou porque os próprios sintomas acabaram limitando sua disposição no dia a dia.

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