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Magno Malta será coordenador nacional da campanha de Bolsonaro

Magno Malta será coordenador nacional da campanha de Bolsonaro

Em conversa por telefone na noite desta terça-feira, Magno comunicou a Bolsonaro que não será vice em sua chapa, mas aceitou ser coordenador nacional de sua campanha

Publicado em 18 de julho de 2018 às 12:51

Magno Malta e Jair Bolsonaro posam em foto publicada nas redes sociais do senador Crédito: Reprodução/Facebook

O senador Magno Malta (PR) será o coordenador nacional da campanha do pré-candidato à presidência e deputado federal Jair Bolsonaro (PSL). O convite foi feito pelo presidenciável na noite da última terça-feira (17), por telefone. Na ocasião, o senador comunicou que não será o vice de Bolsonaro na disputa para o cargo de presidente.

Magno, que também disputa a reeleição ao Senado no Espírito Santo, atuará principalmente entre as lideranças religiosas a que tem maior proximidade, segundo sua assessoria. Bolsonaro teria pedido para que ele o ajudasse visitando outros Estados do país e até o auxiliasse na preparação de discursos.

No Estado, Magno lidera a pesquisa de intenção de votos. Ele e seu partido, o PR, mantêm conversas com pré-candidatos ao governo, com um dos quais poderia formar parceria para as eleições. O PSB do ex-governador Renato Casagrande mantém diálogos adiantados com o republicano, mas o grupo ligado ao ex-governador Paulo Hartung, ainda sem um nome para disputar o Palácio Anchieta, também lhe fez acenos. Há ainda a senadora Rose de Freitas (Podemos), outra pré-candidata ao governo, e o tenente-coronel Carlos Alberto Foresti, esse do mesmo partido de Bolsonaro mas com menos intenções de voto.  

GENERAL REJEITA SER VICE E AUTORA DO IMPEACHMENT GANHA FORÇA

Com o fim das negociações com o PR, o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira (PRP) foi ventilado na última terça-feira (17) para ser vice na chapa de Bolsonaro. O militar é o responsável pelo programa de governo de Bolsonaro na área de segurança pública. Nesta manhã ele chegou a dar entrevistas dizendo que "aceitava a missão", mas voltou atrás e rejeitou o pedido. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o general afirmou que a decisão não era interessante para o PRP, que poderia ser enfraquecido nas eleições proporcionais ao coligar apenas com o PSL.

"Entendi o argumento (do partido) porque depende de deputados federais. O vice não acrescenta tempo de TV. Essa candidatura não é atraente para os diretórios estaduais do partido", explicou.

Nos bastidores, ganha força o nome da jurista e uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) Janaína Paschoal. Ela já é filiada ao PSL, partido de Bolsonaro.

A convenção do PSL está marcada para o próximo domingo, dia 22, no Rio de Janeiro.

Em entrevista ao jornal O Globo, o general disse que está pronto para a função. "Estou preparado para cumprir a missão, caso ela aconteça, mas não estou pleiteando isso, nem almejando", disse o general. 

 

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