Publicado em 6 de junho de 2025 às 08:45
O Espírito Santo é um dos 25 estados brasileiros em nível de alerta para a gripe, segundo a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). A influenza A segue em alta no Brasil desde abril. O Boletim InfoGripe divulgado na última quinta-feira (5) indica que infecções por este vírus e pelo VSR (vírus sincicial respiratório) têm impulsionado o aumento de casos de Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave). >
A mortalidade por Srag foi semelhante entre crianças e idosos nas últimas oito semanas. Na população idosa, os óbitos estão mais associados à influenza A. Nas crianças, também predomina a incidência e a mortalidade pelo rinovírus e VSR. Os dados são referentes ao período de 25 a 31 de maio.>
Segundo o boletim, o número de estados em nível de alerta para Srag subiu para 25. Além de São Paulo, também estão na lista Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.>
Apesar da alta de ocorrências de Srag em crianças na maior parte do país, a Fiocruz afirma que já é possível verificar sinais ou manutenção de interrupção desse aumento em alguns estados das regiões Centro-Sul e Norte, além do Ceará.>
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No boletim Infogripe divulgado em 10 de abril, já eram apontados os primeiros indícios de crescimento de Srag por influenza, principalmente no Mato Grosso do Sul.>
De acordo com a Fiocruz, já foram notificados 83.928 casos de Srag no Brasil em 2025, sendo 41.455 (49,4%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 29.563 (35,2%) negativos, e ao menos 7.334 (8,7%) aguardam resultado laboratorial. Entre os casos positivos, 22,7% de influenza A, 1,2% de influenza B, 45% de VSR, 22,8% de rinovírus, e 11,1% de Covid-19.>
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 38,9% de influenza A, 0,9% de influenza B, 47,3% de VSR, 15,9% de rinovírus, e 1,7% de Covid-19. Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos e no mesmo recorte temporal foi de 73,4% de influenza A, 1,3% de influenza B, 12,8% de VSR, 10,4% de rinovírus, e 5,1% de Covid.>
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