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Farmacêutica deve distribuir no país remédio similar ao Ozempic

Farmacêutica deve distribuir no país remédio similar ao Ozempic

Farmacêutica brasileira Biomm pretende ampliar o acesso da população brasileira aos tratamentos avançados contra o diabete

Publicado em 18 de abril de 2024 às 11:58

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ozempic
Farmacêutica brasileira Biomm pretende ampliar o acesso da população brasileira aos tratamentos avançados contra o diabete. (Shutterstock)

A farmacêutica brasileira Biomm fechou um acordo com a empresa de biotecnologia indiana Biocon para comercializar e distribuir um medicamento similar ao Ozempic no Brasil. A informação foi divulgada oficialmente pela empresa brasileira, por meio de um fato relevante (documento usado por empresas de capital aberto para informar novidades ao mercado).

Atualmente, a patente (ou seja, o direito exclusivo de comercialização) do Ozempic pertence à companhia dinamarquesa Novo Nordisk, mas essa garantia termina em 2026. De acordo com a empresa, assim como o Ozempic, o novo medicamento terá como princípio ativo a semaglutina - forma sintética do hormônio GLP-1 que age no controle dos níveis de açúcar no sangue e reduz o risco de eventos cardiovasculares, como enfarte e AVC. Esse fármaco é destinado para pacientes com diabete tipo 2, mas vem sendo amplamente usado para o emagrecimento - com ou sem indicação médica.

Mercado

Segundo um levantamento mencionado pela Biomm, o mercado brasileiro de semaglutida teria movimentado cerca de R$ 3 bilhões em 2023. A farmacêutica diz que, com a comercialização nacional, pretende ampliar o acesso da população brasileira aos tratamentos avançados contra o diabete.

A Biomm disse que pretende tornar o preço do medicamento mais acessível, mas que ainda não tem como fornecer uma estimativa de valor porque isso dependerá de condições futuras do mercado. Vale destacar que, além do término da patente em vigor, a distribuição e comercialização desse novo medicamento pela Biomm ainda depende da aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da publicação do preço pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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