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'Famosinhos' estreiam nas urnas, mas não conseguem a eleição

"Famosinhos" estreiam nas urnas, mas não conseguem a eleição

Ex-jogador do Flamengo, apresentadores de TV e ex-secretários de governo ficaram de fora

Publicado em 8 de outubro de 2018 às 01:41

Fabiano Eller (PV) se candidatou, mas não conseguiu se eleger Crédito: Reprodução/Facebook

Eles estão longe de serem apenas ilustres desconhecidos no Espírito Santo. Tornaram-se conhecidos no esporte, na TV ou exercendo posições de destaque no Poder Executivo e, este ano, foram em busca de votos para conseguir mandatos eletivos na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados. Apesar da vantagem da visibilidade anterior, não saíram vitoriosos.

Ex-jogador de futebol e ídolos de grandes clubes brasileiros, como Flamengo, Fluminense e Internacional, Fabiano Eller (PV) tentou uma vaga de deputado federal pelo Espírito Santo. Conseguiu 10.947 e ficou apenas na 33ª posição.

Os jornalistas Ted Conti (PSB) e Sandra Freitas (PSDB) buscavam, respectivamente, mandatos na Câmara e na Assembleia. Também não entraram. Ted recebeu 42.580 votos, ficando na 16ª colocação. Já Sandra registrou 7.041 votos que renderam a ela a 78ª posição. Ainda do ramo da comunicação, o apresentador de TV Ely Blunck (PHS) obteve 8.115 na disputa por uma vaga de deputado federal. Ficou na 36ª posição. 

Outro é o comediante Rossini Macedo, o Tonho dos Couros (PP), embora não estreante em disputas eleitorais. Ele tentou uma vaga na Assembleia, mas ficou de fora, na 100ª colocação, com seus 5.294 votos. Na Câmara federal, são dez vagas para o Espírito Santo. Na Assembleia Legislativa, 30.

Outros rostos conhecidos do serviço público também tentaram a primeira eleição, mas sem sucesso. É o caso, por exemplo, do ex-secretário de Segurança Pública André Garcia (MDB), do ex-secretário de Direitos Humanos Júlio Pompeu (PDT) e de Wemerson Nogueira (Rede), o "Professor Nota Dez".

Pompeu teve 2.036 votos na disputa pela Assembleia e ficou na 184ª posição. Garcia na 32ª, com 18.586. O ex-chefe da Segurança teve mais votos que alguns dos deputados eleitos, mas em virtude das regras do sistema proporcional de eleição de deputados, que leva em conta votos da coligação inteira, não entrou. O Professor Nota Dez teve 3.551 votos na disputa à Câmara e ficou na 108ª colocação.

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