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Estátua é furtada durante reforma no Vale do Anhangabaú em SP

Estátua é furtada durante reforma no Vale do Anhangabaú em SP

A obra Diana Caçadora, feita de bronze e cimento, é uma réplica de uma escultura do francês Jean-Antoine Houdon, em exposição no musue do Louvre, em Paris

Publicado em 24 de agosto de 2019 às 01:11

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Estátua Diana, a Caçadora. (Reprodução)

Uma estátua que estava havia 75 anos no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, foi furtada durante as obras de reforma do local. A escultura "Diana, a Caçadora" foi colocada na praça Pedro Lessa por volta de 1944, segundo o Inventário de Obras de Arte em Logradouros Públicos de SP.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado por um técnico de segurança da empresa que faz a reforma do Anhangabaú, a obra foi furtada por volta das 18h de 19 de junho. Segundo ele, a base da estátua foi danificada.

O boletim, no entanto, só foi registrado mais de um mês depois do sumiço, em 23 de julho. Até a publicação deste texto, a Prefeitura de São Paulo não havia respondido à Folha por que houve a demora para registrar a queixa. O caso é investigado pelo 3º DP (Campos Elíseos)

Feita de bronze e cimento por alunos do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, a obra é uma réplica de uma escultura de 1970, do francês Jean-Antoine Houdon, em exposição no musue do Louvre, em

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A escultura estava danificada havia anos (tinha perdido o antebraço esquerdo, o arco, e um dedo da mão direita) e figurava em lista da prefeitura de obras com recuperação prioritária.

O Vale do Anhangabaú passa por uma grande reforma desde junho, que deve durar um ano. De autoria do escritório de arquitetura do dinamarquês Jan Gehl, o projeto terá custo de R$ 80 milhões, e a prefeitura pretende conceder a manutenção dos equipamentos à iniciativa privada.

O enterramento da rede de energia e de telecomunicações é o primeiro passo. Depois, degraus devem dar lugar a novo piso, de superfície uniforme e acessível, para melhorar a circulação de pedestres.

Em referência ao córrego Anhangabaú que ali existia até 1906, serão instalados 850 pontos com jatos d'água no chão para refrescar os transeuntes. O projeto também prevê 1.500 lugares para sentar, além de bebedouros, sanitários, quiosques de comércio, floriculturas. A prefeitura vai plantar 125 novas árvores e instalar mais de 350 pontos de iluminação.

As obras haviam sido suspensas pela Justiça no começo do mês, mas foram liberadas na última semana. A reforma do Anhangabaú está incluída em um bloco de ações de requalificação no centro, como a reforma do largo do Arouche. O prefeito Bruno Covas (PSDB) disputará a reeleição à prefeitura no ano que vem.

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