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Eduardo intensificou condutas ilícitas após tornozeleira em Bolsonaro, diz Moraes

Eduardo intensificou condutas ilícitas após tornozeleira em Bolsonaro, diz Moraes

Ministro do STF se manifestou em despacho no qual lista postagens do deputado federal licenciado em redes sociais

Publicado em 19 de julho de 2025 às 14:22

BRASÍLIA - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes afirmou que o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) "intensificou as condutas ilícitas" depois da ação que terminou com seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, com a liberdade restrita e monitorado por tornozeleira eletrônica.

Jair Bolsonaro foi alvo de operação de busca e apreensão na sexta-feira (18), autorizada por Moraes. Além de usar tornozeleira, ele não poderá sair de casa das 19h às 7h nem se aproximar de embaixadas, entre outras restrições. Durante a ação, a Polícia Federal encontrou US$ 14 mil na casa do ex-presidente.

"Após a adoção de medidas investigativas de busca e apreensão domiciliar e pessoal, bem como e imposição de medidas cautelares em face de Jair Messias Bolsonaro, o investigado Eduardo Nantes Bolsonaro intensificou as condutas ilícitas objeto desta investigações, por meio de diversas postagens e ataques ao Supremo Tribunal Federal nas redes sociais", escreveu o ministro.

Alexandre de Moraes, ministro do STF
Alexandre de Moraes, ministro do STF Crédito: Fellipe Sampaio/STF

Moraes lista, em seguida, uma publicação de Eduardo Bolsonaro no X (antigo Twitter), outra no Facebook e uma entrevista concedida pelo deputado licenciado ao canal de notícias CNN Brasil. Em uma das postagens, Eduardo chama Moraes de "ditador" e "gangster de toga".

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos, onde tenta jogar a opinião pública e o governo do país contra as autoridades brasileiras que investigam seu pai, Jair Bolsonaro. O inquérito no qual Moraes se manifestou investiga a conduta de Eduardo no país.

As medidas contra o ex-presidente da República foram neste inquérito. O principal processo contra Bolsonaro, porém, é um que já está na reta final. Bolsonaro é acusado de liderar uma trama golpista que culminou nos ataques às sedes dos Poderes em 8 de janeiro de 2023. Ele e vários de seus aliados podem ser condenados à prisão.

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