Publicado em 7 de abril de 2020 às 16:08
O chefe do centro de contingência contra o coronavírus em São Paulo, o infectologista David Uip, se recusou a informar se fez uso do medicamento cloroquina no tratamento contra a doença.>
Uip foi questionado na tarde desta terça-feira (7), durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi. Ele ficou afastado após diagnóstico anunciado no dia 23 de março e voltou na segunda (6) ao comando do combate à doença em SP.>
O assunto virou uma questão política, com o presidente Jair Bolsonaro, entusiasta do medicamento, cobrando uma resposta de Uip. O médico já tinha se negado a responder sobre o assunto, em entrevista com o jornalista José Luiz Datena.>
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"Não faço isso para esconder nada, mas não quero transformar meu caso em modelo para coisa alguma", disse Uip.>
"Não há nenhuma importância no que eu tomei eu deixei de tomar. Primeiro fato: eu não me prescrevi eu não me receitei, eu fui cuidado por médicos da minha confiança. Segundo: se eu tomei antibiótico, qual droga para febre, qual droga para enjoo, isso é algo absolutamente pessoal e como eu respeito meus pacientes eu gostaria de ser respeitado", afirmou.>
Uip também afirmou que foi acordado com o Ministério da Saúde um protocolo que permite aos internados o tratamento com cloroquina, desde que prescrito pelo médico e que o paciente aceite. O procotolo anterior dizia que só pacientes intubados poderiam receber o remédio, disse Uip.>
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