Publicado em 14 de junho de 2019 às 15:03
Um dia depois de demitir o ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz da Secretaria de Governo, o presidente Jair Bolsonaro disse que a decisão de tirá-lo do governo foi "constrangimento para os dois", mas comparou o episódio a uma relação conjugal ao dizer que houve uma "separação amigável".>
A declaração foi feita na manhã desta sexta-feira (14), durante café da manhã com jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto, inclusive com a reportagem do jornal Folha de S.Paulo.>
De acordo com Bolsonaro, a saída de Santos Cruz não se deveu a nenhum episódio específico, mas o presidente disse de forma genérica que "alguns problemas aconteceram". >
"Não houve gota d'água", afirmou. >
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Bolsonaro disse ainda que existe um grande companheirismo com Santos Cruz, quem conheceu ainda na década de 1980.>
Segundo ele, embora considere que Santos Cruz "cumpriu sua missão" à frente da Secretaria de Governo, as portas estão abertas para que ele ocupe outro cargo em sua gestão e que "seria muito bom" se ele aceitasse alguma função. >
O presidente disse ainda que, após a saída de Santos Cruz, ele deve fazer algumas modificações na estrutura da pasta e nas funções a ela atribuída. O cargo será assumido pelo general Luiz Eduardo Ramos, a quem Bolsonaro elogiou como alguém que tem "bom relacionamento com a imprensa".>
Bolsonaro negou ainda que a demissão de Santos Cruz tenha alguma relação com críticas feitas pelo escritor Olavo de Carvalho e pela ala "ideológica" de seu governo.>
Ele disse não ter visto "nenhuma comemoração" nas redes sociais sobre a saída do ministro.>
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