Publicado em 19 de outubro de 2018 às 19:24
Após ser banido do WhatsApp por "comportamento de spam", o senador eleito pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL), conseguiu recuperar a conta no aplicativo. Ele fez um post no twitter para dizer que ainda não teve uma explicação clara sobre a "censura":>
"Meu telefone, cujo WhatsApp foi bloqueado, é pessoal e nada tem a ver com uso por empresas. O próprio WhatsApp informou que o bloqueio foi há dias, antes da Fake News da Foice de SP. Agora já foi desbloqueado, mas ainda sem explicação clara sobre o porquê da censura.>
O WhatsApp confirma que a conta de Flávio Bolsonaro foi banida "por comportamento de spam" há alguns dias, não tendo relação com as denúncias desta quinta-feira (18). Outra conta banida por spam durante o período eleitoral foi o "Dilmazap", uma conta que teria sido criado para a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff ao Senado por em Minas Gerais.>
Para tentar conter o uso da plataforma em campanhas de desinformação, o WhatsApp informou nesta sexta-feira (19) que está tomando medidas legais imediatas para impedir empresas de enviar mensagens em massa e que contas associadas a essas empresas foram banidas . Em nota, a empresa afirma que o procedimento está sendo aplicado "proativamente" ao longo de toda a campanha eleitoral.>
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Na quinta-feira (18) o jornal Folha de S. Paulo publicou uma reportagem afirmando que empresas teriam comprado pacotes de distribuição em massa de mensagens para beneficiar a campanha de Jair Bolsonaro, o que poderia configurar crime eleitoral, por se tratar de doação de campanha não declarada por empresas, vedada pela legislação. Em comunicado, o WhatsApp informa ter banido proativamente centenas de milhares de contas durante o período das eleições no Brasil".>
"Temos tecnologia de ponta para detecção de spam que identifica contas com comportamento anormal para que não possam ser usadas para espalhar spam ou desinformação, diz trecho da nota.>
De acordo com a Folha de S. Paulo, contratos de até R$ 12 milhões foram feitos por empresários com empresas que prestam o serviço de disparo em massa. Jair Bolsonaro se defendeu, em vídeo transmitido pelo Facebook, dizendo que não precisa de fake news para combater Haddad e negou ter feito qualquer pedido a empresários para disseminar notícias falsas.>
Já o candidato do PT acusou o adversário de ter criado uma organização criminosa para distribuir mensagens falsas pelo WhatsApp contra o partido. Disse ainda que recebeu informações de que Bolsonaro pediu, em jantares com empresários, esse tipo de apoio à sua campanha.>
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